BNews Agro

CNA levará à COP26 posicionamento dos produtores rurais brasileiros

CNA/Wenderson Araujo
Setor acredita na adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono e na criação de um mercado de carbono para conter a mitigação dos GEEs   |   Bnews - Divulgação CNA/Wenderson Araujo

Publicado em 27/10/2021, às 19h59   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai representar o setor agropecuário brasileiro durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia. Na ocasião, a entidade vai levar o posicionamento dos produtores rurais para as negociações do Acordo de Paris.

O Brasil é signatário do acordo e tem como metas reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 37%, até 2025, 43% até 2030, e a neutralidade de carbono até 2050.

Segundo a CNA, a comitiva estará em Glasgow durante os 12 dias da conferência e será chefiada pelo vice-presidente da Confederação, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea) e da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, Muni Lourenço.

Leia também: Agronegócio brasileiro supera marca de 2020 e exporta US$ 10,1 bilhões em setembro

De acordo com a entidade, cinco temas serão, que já foram entregues ao governo brasileiro, serão levados à COP: Definições objetivas sobre o mercado de carbono; Adoção do plano de ação, negociado em Koronívia, que trata da inserção da agropecuária frente ao Acordo de Paris; Financiamento para que se cumpra o Acordo de Paris; Adoção de mecanismos focados em “adaptação”; e Produção e preservação pautadas pela ciência e pela legalidade.

Sobre o mercado de carbono, a CNA disse que são necessárias regras claras para promover projetos que gerem créditos certificados de carbono, no setor agropecuário, com foco no cumprimento da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil.

Com relação às mudanças climáticas, a instituição acredita que as ações podem ser incentivadas por meio de recursos dos fundos, como, por exemplo, a adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono, boas práticas, assistência técnica, regularização fundiária e ambiental, pesquisa e monitoramento.

Já sobre o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário, a CNA explica no posicionamento que a produção e a preservação sempre foram pautadas pela ciência e legalidade tendo como principal instrumento normativo o Novo Código Florestal, uma das legislações mais rígidas do mundo.

Leia também:

Veto da China à carne brasileira provoca acúmulo de 100 mil toneladas represadas do alimento

Chuvas recentes fazem açúcar ter aumento acumulado da semana em Nova York; No Brasil os preços seguem valorizados

Bahia firma acordo de cooperação com tradicional vinícola portuguesa

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp