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Jovens indígenas do município de Tapauá, localizado no interior do Amazonas, uniram-se em defesa da história ancestral de seu povo e em resistência ao desmatamento da floresta amazônica. Para isso, criaram a Associação da Juventude Indígena de Tapauá (Ojit), com integrantes de múltiplos povos.
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Segundo o presidente da Ojit, Mário Júnior Batista de Lima, do povo Apurinã, “a juventude indígena do município estava desmobilizada e desmotivada, colocando em risco o futuro das lutas encampadas por seus antepassados e isso o incentivou a criar a organização. Esse foi o motivo, porque percebemos que os nossos antepassados, nossos pais e tios, que estão lutando hoje, daqui um tempo vão parar. Se a gente, que é jovem, que é da juventude, não ‘pegar’ a frente, a gente não vai ter o conhecimento. Então, não vai ter como lutar pelos nossos parentes, pelos nossos povos”.
De acordo com o líder indígena, “eles entendem que a juventude de Tapauá precisa desse incentivo. A gente vê que, hoje, em Canutama, Lábrea e Humaitá (municípios no interior do Amazonas) têm muitos jovens à frente dos movimentos. Percebemos que aqui em Tapauá não tem isso”, acrescentou Mário Júnior.
E conclui: “A ideia é colocar a juventude no centro da associação para que os jovens possam aprender a lutar pela causa indígena de Tapauá, por seus direitos e não ‘deixar morrer’ o que os nossos antepassados conquistaram. Então, seria injusto da nossa parte, da juventude, deixar isso tudo para trás, no esquecimento”, defendeu.
A fundação da associação integra o projeto Governança Socioambiental Tapauá, implementado no município pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam).
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