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Café produzido na Chapada Diamantina é vendido em leilão por R$ 29 mil

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O café foi produzido em uma fazenda de Piatã  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 13/01/2023, às 16h53   Redação BNews


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O leilão dos melhores cafés especiais do Brasil, colhidos na safra 2022, foi realizado na última quinta-feira (12), via internet, e rendeu um total de R$ 1,218 milhão (ou US$ 238.746,43). Dividido em dois lotes, o café produzido por Antonio Rigno de Oliveira Filho, na Fazenda Tijuco, em Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia, teve os dois maiores lances do leilão.

Segundo o site Canal Rural, o remate ofertou os lotes campeões do Cup of Excellence, concurso de qualidade realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

O primeiro lote recebeu valor equivalente a R$ 29.015 a saca de 60 kg (US$ 43 por libra-peso) e o segundo a R$ 28.947 (US$ 42,9 por libra-peso). Ambos renderam uma receita total de R$ 202.862 (US$ 39.769,12).

De acordo com o site, a título de comparação, esses lances implicam substanciais altas de 2.778% e 2.771%, respectivamente, sobre o fechamento de R$ 1.008 por saca (US$ 1,4940 libra-peso), no mesmo dia, na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), referência de preço na comercialização mundial de café.

O preço médio do leilão ficou em R$ 8.198 por saca (US$ 12,15 libra-peso), representando incremento de 713% em relação à cotação de Nova York.

Considerados presidenciais por terem obtido mais de 90 pontos no Cup of Excellence 2022, os cinco primeiros lotes foram adquiridos por empresas de Itália, Grécia e Japão.

“Ter italianos e gregos entre esses compradores pode sinalizar o retorno do consumo de cafés de alta qualidade pelos europeus, uma tendência que estávamos observando pré-pandemia, que ficou retraída nesses últimos quase três anos”, disse na nota Vinicius Estrela, diretor executivo da BSCA.

Ele também destacou a grande disputa pelos melhores cafés produzidos no Brasil na safra 2022.

“Tivemos 1.614 lances dados, por dezenas de empresas de todo o mundo, em um leilão que durou aproximadamente cinco horas e meia. Isso evidencia que nossos cafés se enquadram, cada vez mais, aos anseios dos maiores e mais exigentes consumidores globais, entregando diversidade, qualidade e, acima de tudo, sustentabilidade ambiental e social”, concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

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