Mercado agrícola tem segundo maior resultado em outubro no comércio internacional; saiba mais

O mês de Outubro registrou o segundo melhor desempenho do ano referente à série histórica na abertura de mercados de produtos agrícolas no comércio internacional, com 34 novas oportunidades em 12 países, ficando atrás apenas de setembro, que alcançou um recorde de 55 novos comércios em 14 países.

Um levantamento feito pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apontou que o Brasil teve, em 10 meses, abertura de 192 mercados voltados para 48 destinos. Em relação ao mandato do presidente Lula, que iniciou em janeiro de 2023, o total foi de 270 mercados, em 61 países.

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O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, afirmou que os índices ressaltam a procura pela produtividade do país. “A abertura de novos mercados é uma prova de que o Brasil possui atributos demandados nos dias atuais, como sanidade, sustentabilidade, competitividade e confiabilidade do serviço sanitário e do setor produtivo brasileiro, reconhecidos em mais de 200 nações e territórios”, disse ele. 

“Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de muitos, sob a liderança dos ministros Carlos Fávaro e Mauro Vieira, com destaque para nossos adidos agrícolas nas negociações comerciais bilaterais. Mais de 65% das aberturas desta gestão ocorreram em postos onde temos adidos, e, com a expansão de 29 para 40 postos, certamente muitos outros recordes estão por vir”, acrescentou.

As exportações brasileiras estão em fase de crescimento devido a expansão de mercados internacionais. Em setembro, o setor do agronegócio teve aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2023, chegando a US$ 14,19 bilhões de vendas externas. No ano, a alta foi de 1,8%, chegando a US$ 166,19 bilhões, ante US$ 163,19 bilhões do mesmo período do ano anterior.

No geral, os produtos com maiores destaques foram: o algodão em pluma e caroço à Arábia Saudita; sementes de milho, sorgo, soja e braquiária para o Gabão; sementes de setária para a Colômbia; amêndoas de cacau e erva-mate para os países da União Eurasiática (Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão); sêmen e embriões de ovinos e caprinos para Cuba; frutos secos de macadâmia para o Japão; e carne de ovinos e caprinos para o Catar.

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