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PixabayPublicado em 26/03/2023, às 10h30 Cadastrado por Edvaldo Sales
A avaliação do diretor da Archer Consulting, Arnaldo Corrêa, aponta que o mercado internacional de açúcar tem conseguido manter altos níveis de preços, apesar do cenário de instabilidade econômica que vem afetando o mercado de commodities
Na última sexta-feira (24), os principais contratos da commodity fecharam em queda na bolsa de Nova York. O demerara para entrega em maio recuou 0,34%, para US$ 0,2082 por libra-peso. Para julho, a desvalorização foi de 0,25% no dia, com a cotação em US$ 0,2034 por libra peso.
O vencimento de maio de 2023 encerrou, apesar do recuo do dia, uma semana com valorização de 17 pontos, o equivalente a pouco menos de US$ 4 por tonelada, calcula a Archer Consulting. Em reais, os vencimentos de maio, julho e outubro de 2023, além de março de 2024, tiveram alta equivalente a R$ 10 por tonelada no mesmo período.
Em sua análise, Corrêa chama a atenção para as cotações mantendo-se neste nível, no cenário de instabilidade e volatilidade nos mercados. Segundo ele, há uma visibilidade dos preços das matérias-primas, principalmente, as de energia, nos últimos 12 meses. No mesmo período, apenas açúcar e suco de laranja acumulam variações positivas.
De acordo como diretor da Archer Consulting, o cenário macroeconômico atual vem sendo afetado por diversos fatores, entre os quais uma nova crise que atinge os bancos pelo mundo. Nos Estados Unidos, instituições financeiras decretaram falência. Na Europa, um dos principais efeitos da situação foi a compra do Credit Suisse pelo rival UBS, na Suíça.
No Brasil, o consultor destaca a discussão sobre as taxas de juros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado o nível atual da Selic, mantido nesta semana pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central em 13,75% ao ano.
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