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Milho segue o trigo e cai em Chicago nesta segunda-feira (5)

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Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira teve uma leve correção negativa baseada em Chicago  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 05/12/2022, às 19h58   Camila Vieira


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Os preços futuros do milho seguem praticamente estáveis, mas ficando em campo levemente negativos na Bolsa Brasileira (B3), nesta segunda-feira (5). Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira teve uma leve correção negativa acompanhando as movimentações de Chicago, mas sustentada pelo dólar, que é o balizador da exportação.  As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 87,25 e R$ 90,41. 

O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 87,25 com queda de 0,07%, o março/23 valeu R$ 90,41 com perda de 0,02%, o maio/23 foi negociado por R$ 90,00 com baixa de 0,10% e o julho/23 teve valor de R$ 87,39 com desvalorização de 0,13%. “O mercado está tentando segurar o patamar de R$ 90,00”, afirma Vlamir Brandalizze.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve uma segunda-feira negativa. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em Dourados/MS. Já as desvalorizações apareceram em Jataí/GO, Rio Verde/GO, Brasília/DF, São Gabriel do Oeste/MS, Amambai/MS e Porto Paranaguá/PR. 

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, os preços do milho se enfraqueceram ao longo da semana passada nos portos e também em muitas praças acompanhadas pelo Cepea no interior do País. Segundo pesquisados do Cepea, os valores foram pressionados pela menor paridade de exportação.  

“Já as vendas externas do cereal seguem aquecidas, e há sinalização de movimento intenso nas próximas semanas. A Secex indicou que saíram dos portos brasileiros 6 milhões de toneladas de milho em novembro, mais que o dobro (153%) do volume embarcado em novembro/21”. 

Pesquisadores do Cepea ressaltam que as recentes negociações nos portos brasileiros ocorrem em um cenário de preocupações com a oferta mundial (devido à seca na União Europeia e na China), com as tensões no Mar Negro (em função dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia) e com o clima na América do Sul, sobretudo na Argentina. 

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