Práticas ESG precisam ser 'centro dos negócios' agrícolas, diz Bayer

O engenheiro agrônomo Rodrigo Santos, presidente da divisão agrícola da alemã Bayer, tem defendido a pauta ESG, que está relacionada com as pautas ambientais, sociais e de governança. Ao tomar posse do cargo, no primeiro dia do ano, ele viajou para diferentes países e fez reunião com representantes do setor público e privado sobre as desigualdades agrícolas e o enfrentamento da insegurança alimentar global.

“Foi impressionante perceber que dois fatores relevantes, a segurança alimentar e a questão climática, comuns em nossas conversas na Bayer Cropscience, também estão muito presentes em outros setores”, disse Rodrigo Santos, em entrevista ao Valor Econômico.

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O presidente da Bayer ainda descreveu que situações como a guerra na Ucrânia destacaram a necessidade de reflexão sobre a forma como são produzidos os alimentos e até as ações necessárias para que o setor agrícola possa avançar de maneira cada vez mais sustentável.

“Precisaremos produzir mais alimentos e, ao mesmo tempo, descarbonizar esse planeta. Não é um ou o outro. São os dois. E estou convencido de que o agro é boa parte da solução nos dois casos”, acrescentou para a publicação.

Em 2021, 103 emissões foram feitas no Brasil, somando 15,3 bilhões de dólares. Desse total, 7,1 bilhões vieram de operações feitas por empresas do agronegócio ou produtores rurais. Em número de emissões, foram 38 pelo setor, cerca de 37%. Nesse sentido, as principais categorias dos projetos da Bayer envolvem a redução nas emissões de carbono no uso de água, além da recuperação de pastagens degradadas.

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