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Ferramenta desenvolvida por startup promete solucionar os problemas da produção cacaueira na Bahia

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O projeto da startup foi o campeão do Desafio Tecnológico promovido pelo Sebrae e pelo Sistema Faeb/Senar. A apresentação final foi durante o Chocolat Festival de lhéus  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/07/2022, às 11h07   Redação


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Uma ferramenta promete otimizar o manejo florestal e proporcionar mais eficiência aos processos da produção cacaueira promovendo o aumento para produtividade e a rentabilidade ao produtor rural. A idealizadora desse projeto vencedor do Desafio Tecnológico promovido pelo Sebrae e pelo Sistema Faeb/Senar, foi a startup Treevia.

A ferramenta que promete revolucionar o setor cacaueiro foi apresentada, na grande final da competição, na última sexta-feira (22), no Chocolat Festival de lhéus.  A campeã receberá um aporte de R$ 100 mil para desenvolver a tecnologia. “Esse prêmio é uma conquista super importante, não só pela visibilidade no âmbito regional e nacional, mas prover soluções mais sustentáveis para a cadeia do cacau, faz parte de um posicionamento estratégico que a nossa empresa já vinha buscando e estamos muito felizes com o resultado”, afirmou o CEO da startup paulista, Esthevan Gasparoto.

Para a escolha do projeto vencedor, um time de especialistas compôs o júri técnico do Desafio Tecnológico. Nomes como: Guilherme Moura, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e o Senar-BA; Cristiano Vilela, diretor do Centro de Inovação do Cacau; Aline Archangelo Salvador, promotora Regional de Meio Ambiente, Fernanda Zambon de Carvalho, analista da Unidade de Inovação do Sebrae Nacional e Tauan Reis, coordenador Estadual de Negócios Inovadores do Sebrae Bahia, que avaliaram com base em critérios como aderência ao tema, viabilidade do projeto, capacidade de execução, qualificação e experiência.

A proposta da tecnologia vencedora promete atuar em duas fases. Na primeira, será feito a consultoria ambiental e florestal. O objetivo aqui é a coleta de dados em campo, indicadores gráficos para facilitar o manejo da cabruca. Já na segunda fase, a ideia é monitorar, através de sensores, a produção de maneira autônoma e contínua. Nesse segundo momento, novos stakeholders também estarão envolvidos, tais como cooperativas, indústria cacaueira e bancos.

“A ideia é continuarmos a fazer desafios de inovação aberta, para resolvermos problemas reais, identificamos a questão do Inventário Florestal dentro do manejo da Cabruca que é oneroso e ainda hoje é um tema sensível para a região, tema que tem aderência às necessidades do produtor e foi então que criamos o Desafio Tecnológico, para resolver esse problema específico. É uma forma de trabalhar a inovação na cadeia produtiva do cacau e queremos adotar de agora em diante. Acreditamos que este será o primeiro de muitos Desafios que estão por vir”, explicou o diretor da Faeb, Guilherme Moura.

Para o coordenador Estadual de Negócios Inovadores do Sebrae - Bahia, Tauan Reis, o Desafio Tecnológico será um novo marco para o fomento à inovação. “A Lei e as Políticas de Inovação atuais favoreceram a criação de um ambiente mais dinâmico no Brasil, principalmente para a pesquisa, desenvolvimento e renovação nas empresas e startups. A subvenção tecnológica é um dos instrumentos disponíveis hoje para estimular essas atividades e trazer maturidade para o ecossistema”, afirmou.

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