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Total de crédito rural contratado até janeiro no ano-safra cresce 31%

Elza Fiúza/Agência Brasil
As contratações de crédito rural no âmbito do Plano Safra 2021/22 acumularam o valor de R$ 174 bilhões  |   Bnews - Divulgação Elza Fiúza/Agência Brasil

Publicado em 08/02/2022, às 12h16   Redação BNews


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As contratações de crédito rural no âmbito do Plano Safra 2021/22 acumularam o valor de R$ 174 bilhões entre julho de 2021 (início do ano-safra) e janeiro de 2022, o que representa uma elevação de 31% em relação ao mesmo período da safra passada. A informação foi divulgada nesta terça-feira (08) pelo Ministério da Agricultura (Mapa).

De acordo com a pasta, o destaque fica por conta do milho com aumento de 69% no crédito de comercialização, sobretudo para milho, soja e café, em função de aumento de preços e ampliação de estoques pelas empresas consumidoras. As demais finalidades apresentaram crescimento nas contratações de 31% no custeio, 25% na industrialização e 21% no investimento.

Entre julho de 2021 e janeiro de 2022, o valor das contratações realizadas por pequenos, médios e grandes produtores, e seu respectivo aumento, foram R$ 23,2 bilhões (+30%) no Pronamp, R$ 28,1 bilhões (+29%) no Pronaf e R$ 122,7 bilhões (+32%) para os demais produtores.

No que se refere às contratações por fontes de recursos, as controladas responderam por 68% (R$ 117,8 bilhões), dentre as quais se destacam os Recursos Obrigatórios (23%) e a Poupança Rural Controlada (26%), sendo que as fontes não controladas se situaram em 32% (R$ 56,2 bilhões), com destaque para a participação dos recursos da LCA, equivalente a 12% ou R$ 21,7 bilhões, e da Poupança Rural Livre com 15% ou R$ 25,5 bilhões.

Recursos equalizáveis

Do total de R$ 90,8 bilhões de recursos equalizáveis para a Safra 2021/22, o saldo disponível no final de janeiro de 2022 é de R$ 27,5 bilhões (30%) para todas as finalidades. Entretanto, as operações com esses recursos foram suspensas no período de 7 a 28 de fevereiro de 2002, pelo Ofício Circular SEI nº 561/2022/ME, do Ministério da Economia, devido à insuficiência de dotações orçamentárias para pagamentos de equalização de taxas de juros de que trata o Art. 2º da Portaria ME nº 7.867/2021, decorrente da elevação das taxas Selic e IPCA.

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