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Samba ganha novo espaço no Carnaval de Salvador

Publicado em 13/02/2015, às 16h40   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um verdadeiro caldeirão de ritmos e sensações é o Carnaval de Salvador, com seus circuitos tradicionais e alternativos e atrações para todos os gostos. Nesta sexta-feira (13), será inaugurada a Arena do Samba e os amantes do ritmo inventado na Bahia, a exemplo da Axé Music, já podem se preparar para curtir a folia com o gingado na ponta do pé. Cinco atrações comandarão a festa hoje: Fora da Mídia, Neto Bala, Diumbanda e Sangue Brasileiro. Os shows, que vão até terça-feira, com mais de 25 atrações, começam sempre às 20h, em palco montado na Praça da Cruz Caída, Centro Histórico da cidade. 
Além dos trios que desfilaram no circuito Osmar,os amantes do samba também tem um espaço exclusivo para o ritmo durante os dias de festejos. É a Arena do Samba. Um palco foi montado, pela Prefeitura de Salvador, na Praça da Cruz Caída, no Pelourinho. Os shows começaram também nesta quinta-feira (12) e vão até a próxima terça (17), das 20h à 1h. Ao todo, 26 atrações passarão pelaarena.
Na noite de ontem, após a entrega das chaves da cidade ao Rei Momo, o samba teve todo destaque que merece no Circuito Osmar (Campo Grande). Baianos e turistas se juntaram e foram atrás dos trios elétricos que tocavam um dos mais tradicionais ritmos brasileiros com muito gingado e samba no pé. Cerca de 50 mil pessoas passaram por esses blocos, segundo a Saltur;
O pioneiro a desfilar pelo circuito foi o Alerta Geral, cujas atrações foram o sambista Xande de Pilares e as Bandas Fundo de Quintal e Katulê. Logo em seguida, veio o grupo É o Tchan, além da Banda Pagode Total puxando o bloco de mesmo nome.Também sacudiram a avenida o trio Amor e Paixão, com Batifun, o grupo Movimento, além de Nelson Rufino, um dos grandes nomes deste gênero musical da Bahia. Passaram ainda pelo circuito do Campo Grande os blocos Samba e Folia e Vem Sambar, puxado pelo sambista Dudu Nobre.
História - O samba sempre teve seu espaço nos carnavais da Bahia. A sua importância é tamanha que, em 2008, o ritmo foi o principal homenageado durante a folia. Além dele, o sambista Riachão, outro dos principais expoentes do gênero musical no estado, também recebeu homenagens à época. Já nas décadas de 1960 e 1970, o Centro da cidade era uma espécie de sambódromo local. Por lá, agremiações como Juventude do Garcia e Filhos do Tororó disputavam a atenção dos foliões com sua bateria, seus sambas-enredo e fantasias. A partir dessas escolas é que nasceram grandes compositores baianos como o próprio Nelson Rufino, além de Edil Pacheco.

Classificação Indicativa: Livre

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