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Ambulantes apostam no Arrastão da Quarta de Cinzas para incrementar o lucro

Publicado em 18/02/2015, às 10h25   Gabriel Soares (Twitter: @bocaonews)


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Os ambulantes também precisam ter uma carga extra de energia para aguentar o pique de uma semana de carnaval. Assim como os foliões, muitos vendedores só sairão da avenida após o término do Arrastão de Ivete Sangalo. Para eles, é mais uma oportunidade de complementar a renda gerada durante a festa, de acordo com a afirmação dos mesmos.

As irmãs Angela Sousa e Tatielma Sousa têm táticas diferentes para lucrar na Quarta-feira de Cinzas. Elas que não trabalharam durante a folia, vem às ruas da barra há 13 anos, chegam às 3h30 da madrugada para vender feijoada e garantem que a procura pelo prato de comida na despedida do carnaval é muita.

"Já criamos uma tradição depois de 13 anos fazendo a mesma coisa: vendendo feijão na quarta-feira de cinzas. 80% das nossas vendas acontecem para clientes que já conhecem a nossa prática em vir no dia do arrastão e já contam com o alimento para continuar a festa", informam as irmãs. Em tom de brincadeira, Tatielma diz que sem o feijão não há pique para o folião ir até Ondina neste último dia.

Já para Jonatas Ferreira e Gilvanei Brito, o trabalho começou desde a quarta-feira da fanfarra do Habeas Copus, e só para após o trio do arrastão desligar. Para ambos, vale o esforço de trabalhar mais um dia para complementar o lucro gerado nos seis dias da festa momesca.

"Enquanto o dinheiro tiver entrando a gente está aqui na correria", comenta Jonatas, que apesar dos 18 anos, já vende bebidas no carnaval há três anos. Para Gilvanei, "Hoje dá para tirar o extra. Nos dias de carnaval a gente lucra o da sobrevivência, e hoje fazemos o uma 'gordurinha' para poder tomar um uísque depois", completa.

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