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Fazer Furdunço e Fuzuê é fácil, alfineta Quinho Néry, presidente da Central

Publicado em 31/01/2017, às 10h06   Redação Bocão News


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O presidente da Central do Carnaval, Quinho Néry, alfinetou o poder público municipal nesta terça-feira (31) ao comentar a festa momesca soteropolitana. Em um momento em que blocos estão deixando de ir às ruas por conta da crise econômica, o presidente defende que Salvador mantenha a tradição da festa.

"Salvador entrou no caminho errado. Começou a ver o que estava acontecendo no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, olhando o gramado do vizinho, e começou a achar que os caras estavam certos. Eu tive a oportunidade de dizer isso para algumas pessoas do poder público de Salvador o seguinte, fazer Furdunço e Fuzuê é fácil. É só chamar o público, colocar o pranchão na rua e está feito o Fuzuê. Difícil é botar 30 grandes trios elétricos, 30 grandes estrelas em cima. E quem conseguia isso era o carnaval de Salvador", avaliou o dirigente da Central do Carnaval em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Metrópole FM.

Segundo Néry, esse diferencial apontado é o que faz a cidade atrair tantos foliões no período carnavalesco. "Não tem sentido nenhum estimularmos o carnaval parecido com o que se faz em Olinda, Belo Horizonte. Com isso, o que vai acontecer: isso, qualquer cidade do Brasil pode ter e o cara deixar de vim. O carnaval de Salvador é diferente, tem os blocos, os trios elétricos, as grandes estrelas, etc", enumerou.

O Furdunço e o Fuzuê são ações implantadas pela prefeitura de Salvador com programação de blocos sem cordas. A ideia é levar o público de volta às ruas em uma festa aberta. 

Classificação Indicativa: Livre

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