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Carnaval 2018: Maurício Barbosa atribui queda das ocorrências aos portais de segurança

Divulgação / SSP-BA / Alberto Maraux
Em coletiva, titular da SSP-BA também ressaltou que "não ter havido homicídio no circuito é um fato muito importante"  |   Bnews - Divulgação Divulgação / SSP-BA / Alberto Maraux

Publicado em 14/02/2018, às 11h23   Redação BNews


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Em coletiva, na manhã desta quarta-feira (14), o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, apresentou um balanço das ações feitas pelas Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros durante o Carnaval deste ano.

Na oportunidade, ele atribuiu a queda nas ocorrências aos portais de segurança nos acessos da festa. "Um divisor de águas que resultou numa queda abrupta", disse o secretário. O secretário também ressaltou que "não ter havido homicídio no circuito é um fato muito importante".

Ainda de acordo com Barbosa, não houve apreensão de armas de fogo. "Os portais deram muito certo", avaliou o secretário. Mais de 1,5 milhão de foliões foram revistados nos 42 acessos, distribuídos nas entradas da festa.

Balanço
Segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o Carnaval de Salvador terminou oficialmente na manhã desta quarta-feira sem qualquer registro de morte nos circuitos oficiais da festa. Diferentemente de 2017, quando foram registrados dois casos, neste ano, não ocorreu nenhum homicídio ou tentativa, lesão corporal dolosa ou latrocínio.

Nos circuitos Dodô, Osmar e Batatinha foram registrados 99 casos de lesões corporais, o mesmo número do ano passado. Destes, apenas um caso, relacionado à violência contra a mulher, foi considerado grave. A vítima já teve alta médica.

Segundo SSP-BA, embora se mantenha estável em 2018, o número de lesões corporais segue uma tendência de redução ano após ano. Comparando os índices de 2011 aos de 2018, este tipo de crime caiu em 55,4%, passando de 222 para 99.

Os crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) seguiram o mesmo ritmo de decréscimo. Em 2018 foram 764 ocorrências contabilizadas, contra 919 no ano passado, representando, queda de 16,9%. Em relação a 2011 (968 x 764), a redução alcança a marca de 16,9%.

Detectores de metal, body worns (câmeras acopladas nas fardas) e cães farejadores ampliaram a eficiência das abordagens, resultando em 494 objetos cortantes apreendidos, 233 foram consideradas armas brancas.

Ao longo dos dias de festa foram conduzidas 2.164 pessoas, sendo 55 presas em flagrante. Quatro armas brancas foram apreendidas em abordagens dentro dos circuitos e geraram ocorrências policiais nas unidades judiciárias.

Entre os flagrantes, quatro prisões foram de violência contra a mulher, crime que também gerou seis conduções aos postos da Polícia Civil, e mais de 3.000 abordagens pela Operação Ronda Maria da Penha nos dias de festa.

Ainda no campo da produtividade, as forças de segurança retiraram das ruas porções de drogas (maconha, cocaína e crack), tubos de lança perfume, comprimidos de ecstasy, entre outros entorpecentes, além de conseguir reduzir em 60% os índices de roubo a ônibus na cidade, no período.

Classificação Indicativa: Livre

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