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Estelionatário aplica golpes em empresários de cantoras baianas fingindo ser secretário

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Empresário de Claudia Leitte decidiu fingir que estaria caindo no golpe para armar um flagrante  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 26/02/2019, às 17h19   Yasmim Barreto e Henrique Brinco


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Um homem, identificado pela polícia como Ricardo José Bispo dos Santos, ex-agente penitenciário, foi flagrado se passando pelo secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco (PR), nesta terça-feira (26).

Segundo a delegada plantonista da 7ª delegacia territorial da Polícia Civil localizada no Rio Vermelho, Márcia Gonçalves Conceição, o rapaz tentou conseguir abadás das cantoras Ivete Sangalo e Claudia Leitte através de conversas no WhatsApp com os empresários das artistas. O suspeito, inclusive, usa o nome da apresentadora Astrid Fontenelle, mulher de Franco, nas negociatas.
No entanto, o empresário de Ivete desconfiou que pudesse ser um golpe e não deu continuidade. Já o empresário de Claudia Leitte decidiu fingir que estaria caindo no golpe para armar um flagrante.
Ainda de acordo com a delegada, Ricardo Santos foi até a sede da cantora no Caminho das Árvores e se apresentou como sendo o assessor do secretário, recebeu abadás do bloco de Claudia Leitte do ano passado - quando foi surpreendido pelo agentes do Serviço de Inteligência (S.I) da Polícia Civil e encaminhado para prestar depoimento.
Em depoimento Ricardo Santos aponta outro homem, ainda não identificado, como envolvido no crime.
Ricardo não foi preso em flagrante, porque o material (abadás) não possui valor. Contudo, a delegada informou que ele vai responder por falsidade ideológica e tentativa de estelionato.
Em nota enviada ao BNews, Franco se posicionou sobre o caso: "Diante de lamentáveis fatos, agradeço à polícia baiana por ação ágil e eficiente, impedindo que um estelionatário desse seguimento ao plano de obter abadas, em diversos  camarotes, utilizando o meu nome. As ações por ele empreendidas não correspondem à minha conduta, o que foi fácil e rapidamente identificado por produtores e empresários. O assunto prossegue, no âmbito da Polícia Civil para adoção de medidas cabíveis".

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