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Brown comenta sobre polêmica na Câmara pelo fim do arrastão: “Se o outro não quer, não vou ficar brigando”

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Projeto foi aprovado na Câmara, mas foi vetado pelo prefeito ACM Neto (DEM)  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 06/02/2020, às 19h11   Tiago Di Araújo e Aina Kaorner


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O músico Carlinhos Brown, que foi escolhido para fazer a abertura oficial do Carnaval de Salvador, na quinta-feira (20), no circuito Barra-Ondina, comentou como recebeu a informação sobre a possibilidade do fim do tradicional arrastão da Quarta-feira de Cinzas.

O projeto, de autoria do vereador Henrique Carballal (PV), foi aprovado na Câmara Municipal de Salvador (CMS), mas foi vetado pelo prefeito ACM Neto (DEM), em novembro do ano passado.

“Eu fico sempre na minha, calado. Acho que é um desejo e pensamento da cidade [o arrastão]. O cara sabe que é bom, mas quer sair do ar, então tira o arrastão. Quer desaparecer do mapa, tira o arrastão. Não cabe a nós, artistas, ficarmos afrontando”, comentou, em depoimento ao BNews, nesta quinta-feira (6), durante a coletiva da prefeitura para apresentar os serviços do Carnaval 2020.

“Eu faço política cultural, não política partidária. Já criei o lance [o arrastão], já mostrei o caminho, se o outro não quer, não vou ficar brigando por isso. Continuo criativo, porque fui feito para isso, assim como [ACM} Neto nasceu para ser prefeito, você nasceu para ser repórter, cada um com sua função. Minha parte está bem estudada”, concluiu.

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