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Longe dos trios, ambulantes relatam baixa nas vendas durante o primeiro dia de folia

Roberto Viana/ BNews
Há quem diga que o movimento foi maior na quarta-feira (19), no festejo pré-Carnaval  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/ BNews

Publicado em 21/02/2020, às 00h08   Aline Reis e Luiz Felipe Fernandez


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No estado que tem a segunda maior taxa de desempregados do Brasil, com cerca de um milhão de pessoas nesta condição, o Carnaval se torna uma oportunidade para garantir uma renda extra, como é o caso de muitos vendedores ambulantes. "Eu vendia bebidas no Carnaval há uns sete anos atrás, aí parei, mas voltei a vender este ano porque fiquei desempregada", contou Fabiane Cruz, 28. 

No entanto, a localização parece ser crucial para o sucesso das vendas. Ambulantes que estão instalados nas ruas adjacentes ao circuito Barra-Ondina relatam que o ritmo ainda está "devagar" neste primeiro dia oficial do Carnaval de Salvador. Inclusive, há quem diga que, na quarta-feira (20), dia do tradicional Habeas Copos, o movimento foi mais intenso.

"Ontem foi bem melhor, com certeza tinha mais movimento. Hoje está devagar", disse Ariane Pereira, 26, vendedora que já participa da festa há quatro anos. 

Em 2019, Bruno Paixão, 23, conseguiu um lugar no circuito onde passam os trios. Para ele, a diferença é notável em relação a este ano, quando teve que colocar o seu isopor em uma rua ao lado. "É onde passa o trio [o melhor movimento], essa rua é mais fraca. A vendagem [em 2019] estava muito melhor", afirmou Paixão.

Classificação Indicativa: Livre

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