Não estou ansioso para reforma administrativa, afirma Zé Neto

Publicado em 14/02/2013, às 06h39 Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)

Os “pequenos ajustes” que o governador Jaques Wagner (PT) pretende fazer na sua administração devem acontecer dentro de uma ou duas semanas. Um dos nomes ventilados para ocupar um cargo no primeiro escalão do Executivo Estadual é o do líder da bancada da maioria na Assembleia Legislativa, José Neto (PT).

Em conversa com a reportagem do Bocão News, durante o último dia de Carnaval, terça-feira (12), no Camarote Expresso 2222, o parlamentar voltou a afirmar que não está ansioso diante da possibilidade. De acordo com ele, não houve discussão em torno da provável ida dele para secretaria de Relações Institucionais, ocupada atualmente por Cezar Lisboa.

Zé Neto prefere pensar no Legislativo. Lá tem a missão de direcionar a bancada de sustentação do governo Wagner. A política adotada pelo grupo do petista de Feira de Santana vem agregando novos partidos, mas a influência disso na bancada não é, necessariamente, a mesma que a esperada.

Os blocos partidários estão rachados, a exemplo do PR, que tem o líder da oposição, Elmar Nascimento, além de Sandro Régis, que não cogitam a possibilidade de compor com os governistas. O mais novo partido a entrar no “time” de Wagner é o PSC, que tem em seus quadros Targino Machado, opositor ferrenho não apenas do governador, mas, e principalmente, do próprio Zé Neto.

“Penso que as lições do passado nos ensinaram. Em 2010 quando o PMDB deixou a base, ficamos com apenas 26 deputados para sustentar. Foi um momento difícil que nos mostrou que quem consegue agregar mais tem mais chances. Portanto, nosso papel é o de agregar. O problema fica para quem não quer entender isso”.

Jaques Wagner abre os trabalhos do Legislativo baiano na sexta-feira (15) com a leitura da mensagem aos deputados. Para Zé Neto, os dois principais desafios do primeiro semestre deste ano são: construir o projeto da Ponte Itaparica-Salvador e encontrar a modelagem para executar os 5.3 bilhões que o governo dispõe para investimentos.

Publicada no dia 13 de fevereiro de 2013, às 00h06

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