“O piso da Barra está aprovado”, comemora Bellintani

Publicado em 28/02/2014, às 11h20 Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)

O piso compartilhado que foi implantado no bairro da Barra levantou desconfiança por parte dos soteropolitanos que questionavam a resistência do material que recebe o peso dos trios elétricos e milhares de foliões que pulam nos dias de folia na capital baiana.

Com dois dias de carnaval, a avaliação do secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo de Salvador, Guilherme Bellintani, é mais do que positiva. O gestor participou da coletiva com a apresentação de um balanço do início da festa na manhã desta sexta-feira (28), na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval.

De acordo com Bellintani, o piso absorveu bem o impacto e não comprometeu a segurança dos foliões. Ele também aprovou as mudanças feitas nos circuitos, sobretudo no circuito Osmar – Campo Grande -, onde os camarotes foram montados de forma que disponibilizou mais espeço para o folião.

Além de Bellintani, a secretária de Ordem Pública de Salvador, Rosemma Maluf, e o secretário de Saúde, José Antônio Rodrigues, também participaram da coletiva. De acordo com o balanço apresentado, dez acidentes foram registrados das 6h de quinta-feira (27) até às 6h de quinta-feira (28), referentes ao segundo dia de festa. Uma pessoa morreu.

Outro dado que chamou a atenção foi a quantidade de mercadoria apreendia. 4.825 caixas de cervejas foram interceptadas, isto porque só pode ser comercializado os produtos das duas marcas patrocinadoras do carnaval: Schin e Itaipava. Ainda na seara da Semop, foram apreendidas 400 armas brancas, sendo aproximadamente 320 espetinhos de churrasco, nove facas, um facão, 97 garrafas de vidro e seis barras de ferro.

E o cerco também apertou para os motoristas que resolveram unir bebida e direção. A Transalvador autuou 265 motoristas, sendo 43 por ingestão de bebida alcóolica.

Violência - os números não param. Segundo o secretário de Saúde, José Antônio Rodrigues, houve uma redução de 33% no número de atendimento nos postos instalados nos circuitos. Foram 333 intervenções. Os casos mais graves, segundo Rodrigues foi o de uma mulher espancada na Barra e levada ao posto pelo próprio agressor: o marido.

Um turista israelense também chegou ao posto com dores abdominais em função de um murro que recebeu durante a passagem de um trio elétrico. A maior parte dos atendimentos ocorreu no circuito Dodô/ Barra (62%); 36% no Osmar/ Campo Grande e 2% no Batatinha/Pelourinho.

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