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Álvaro Gomes minimiza deserções cubanas no Mais Médicos. Quitéria elogia

Imagem Álvaro Gomes minimiza deserções cubanas no Mais Médicos. Quitéria elogia
Presidente da UPB também apontou as vantagens dos profissionais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/03/2014, às 16h19   Lucas Esteves


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O deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB), ferrenho defensor do regime político cubano, minimizou as baixas de médicos vindos da ilha no programa federal de Saúde Mais Médicos. Ele comentou fatos como o abandono do trabalho por parte da médica Ramona Rodriguez, que vai processar o governo na Justiça por se sentir enganada. Para o deputado comunista, em um universo de cerca de 5 mil profissionais, a saída de tão poucos e críticas reduzidas são insignificantes diante do sucesso do programa.



Da mesma maneira, as críticas dos que saem não se comparam aos benefícios que os baianos e brasileiros de baixa renda e de locais distantes recebem. "É quase uma unanimidade. A maioria está trabalhando satisfeita e feliz e isso é uma marca de Cuba. Cuba presta uma solidariedade internacional muito grande".

Gomes diz que não fala apenas retoricamente. Recentemente, o deputado promoveu uma confraternização entre amigos, lideranças e colaboradores do mandato e convidou médicos cubanos que atuam em toda a Bahia. Neste dia, afirmou ter tido a oportunidade de conversar com vários deles e todos sinalizaram que gostam do programa, da oportunidade e dos resultados que o programa vem trazendo.

Por outro lado, não comentou de maneira contundente o aumento recentemente anunciado de R$ 600 nos salários dos cubanos por parte do governo federal. "Naquele momento, aquela remuneração era considerada possível de ser paga de acordo com as possibilidades do governo. Claro que eu acho que um médico sempre deve ganhar mais, mas os aumentos vão chegando de acordo com as possibilidades".



Já a prefeita de Cardeal da Silva e presidente da União dos Municípios da Bahia, Maria Quitéria, afirmou ao Bocão News que os prefeitos do interior do estado estão "muito satisfeitos" com o programa. A gestora disse que recentemente a UPB realizou uma pesquisa entre os gestores que receberam estrangeiros nos postos de saúde e que as respostas têm sido muito positivas.

Quitéria ainda apontou duas principais vantagens. A primeira é que todos os médicos que chegaram às cidades pelo programa ficam por lá de segunda a sexta. “Normalmente, outros médicos não aparecem muito, como sabemos. A outra é que esses profissionais atuam exclusivamente em áreas pobres, onde a necessidade dos profissionais é muito grande”.

Até o momento, cerca de 300 municípios baianos receberam estrangeiros pelo Mais Médicos. Quitéria ainda relatou a própria experiência como prefeita e disse que não só a médica que atua no município está satisfeita, assim como também a população atendida. “A única dificuldade encontrada até o momento foi a questão da linguagem. Mas a enfermeira e a comunidade vão adaptando a situação aos poucos e hoje a comunicação é melhor do que no começo, há 3 meses”.


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