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Táxis lideram reclamações entre turista no Carnaval

Imagem  Táxis lideram reclamações entre turista no Carnaval
Dentre as objeções está a recusa de fazer corridas para locais próximos aos circuitos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/03/2014, às 18h29   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Os serviços relacionados ao transporte público lideraram as reclamações entre os turistas durante os cinco primeiros dias de Carnaval. Mais de 60% das reclamações foram direcionadas aos motoristas de táxi que trabalharam no circuito. O balanço prévio foi obtido entre mais de 500 usuários do aplicativo Reclame Turismo, disponibilizado pela Secretaria do Turismo do Estado (Setur) para avaliar a prestação dos serviços no setor.

Entre os relatos feitos através do aplicativo, destacaram-se ocorrências como a recusa de fazer corridas para bairros próximos do local de abordagem; contratação do serviço sem a utilização do taxímetro e a cobrança de valores considerados abusivos pelos consumidores.

De acordo com a Transalvador, desde o início da festa já foram apreendidos 54 táxis em Salvador. O órgão recebeu, até agora, 124 denúncias por telefone em função de abusos cometidos por taxistas. Desse total, 52 por motivo de recusa de viagem, resultando em 10 apreensões.

o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, voltou a pedir aos foliões que não peguem os táxis fora dos pontos. "Temos uma fiscalização reforçada nos pontos de táxi e, por isso, o folião tem mais segurança para utilizar os veículos nesses locais determinados", salientou.

Os veículos apreendidos só podem ser retirados do pátio da Transalvador, nos Barris, na quinta-feira (06), após pagamento de multa (que varia de acordo com a infração) e regularização dos documentos quando for o caso.

Outros serviços que tiveram má avaliação dos consumidores foram a qualidade dos ônibus de linha e falta de climatização adequada em alguns meios de hospedagem.

A superintendência de Serviços Turísticos da Setur enviará, após o Carnaval, um relatório das ocorrências para o Procon e os órgãos de fiscalização da prefeitura para que as devidas providências sejam tomadas.

*Nota originalmente publicada às 14h20 do dia 04/03

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