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Foliões reclamam da falta de banheiros

Publicado em 08/03/2011, às 19h24   Maiana Brito



Tudo muito bom, cerveja, calor, música, alegria, turistas, paquera e muita diversão pelas ruas de Salvador. Mas, infelizmente, quem veio prestigiar o Carnaval na primeira capital do país não pode observar só isso. A desorganização e falta de estrutura chamam a atenção. Os banheiros principalmente. Esses problemas, que deixam a festa com brilho menor são consequência da crise da prefeitura de Salvador.

Os foliões que ficam na região do Farol da Barra, por exemplo, quem precisam fazer xixi, têm três opções: se embrenhar lá no escuro lá do lado do farol, ir até o Cristo ou andar até depois da Perini para usar o sanitário químico. A outra opção seria pagar para usar os banheiros dos restaurantes, que segundo muita gente estão fedendo e muito sujos. Quer dizer, você tem de pagar para usar um espaço privado e ainda tem de dividir lugar com o lixo e aguentar o mau cheiro.

A reclamação foi generalizada. Celeste Barros, que está com dois hóspedes do Espírito Santo em casa, se disse envergonhada. “Eles me enchem de pergunta sobre os problemas da cidade e eu não tenho resposta. É uma situação absurda. Meu irmão é guia turístico e está doido que o carnaval acabe”. Ela se disse constrangida ainda com a falta de educação das pessoas fazendo as necessidades na rua, sob os olhares de todo mundo, sem a menor cerimônia.

Outro lado - Em referência à reclamação dos foliões, a assessoria de imprensa da Limpurb informa que foram instalados 1.500 sanitários químicos, sendo 516 masculinos e 984 femininos, distribuídos nos Circuitos Batatinha, Osmar e Dodô e mais 80 mictórios, o mesmo modelo utilizado durante a Copa do Mundo, na África do Sul, em 2010, colocados estrategicamente na sinaleira da Avenida Adhemar de Barros, Largo do Camarão(Ondina), Farol da Barra e Campo Grande.

Classificação Indicativa: Livre

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