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'O Brasil te ama', declara Galvão Bueno para Rebeca Andrade; veja vídeo

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A atleta acabou em quinto lugar na prova do solo e o narrador não apontou a classificação como uma derrota   |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 02/08/2021, às 11h35   Folhapress


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O apresentador Galvão Bueno, 71 , se emocionou, na manhã desta segunda-feira (2), com a atuação da ginasta Rebeca Andrade, 22 , nas Olimpíadas de Tóquio . A atleta acabou em quinto lugar na prova do solo, e o narrador não apontou a classificação como uma derrota, e enalteceu Andrade.

"Eu vivo de juntar palavras, criar frases que podem trazer emoção. Confesso que me faltam palavras para tentar dizer exatamente o que seja Rebeca Andrade. Ela é tão especial, espetacular. Na vitória e quando não vem a medalha, porque não houve derrota" , afirmou.

"Menina, você é um exemplo de como a vida deve ser encarada, porque o esporte é a melhor escola da vida. Você é um exemplo para muita gente. Sua doçura, seu encanto, sua paz, que pode servir de exemplo para muita gente. neste país ", continuado o narrador.

"Rebeca Andrade, o Brasil te ama", completou Galvão, emocionado. Em declaração ao vivo para a Globo, um atleta afirmou estar satisfeito com as duas medalhas que conquistou nos Jogos Olímpicos , e disse que irá voltar para casa muito feliz.

Um atleta conquistou a medalha de ouro na prova do salto, e a medalha de prata não individual geral de ginástica artística, ao som da música "Baile de Favela" (2015) . A ex-ginasta Daiane dos Santos, 38 , também se emocionou após a conquista da prata por Andrade .

Durante a transmissão da TV Globo, ela destacou o fato de a primeira medalha da ginástica feminina brasileira ser de uma negra. "É uma negra, isso é muito forte", afirmou Daiane, que participou dos Jogos Olímpicos de Atenas-1996, Pequim-2008 e Londres-2012.

"Não é atletismo, é ginástica artística. Durante muito tempo dito que as pessoas negras não puderam ser ginastas, que pessoas negras não puderam fazer alguns esportes, e ter a primeira medalha para uma menina negra tem uma representatividade muito grande", afirmou ela.

"Ela [Rebeca] é uma mulher que veio de uma origem humilde, foi criada por uma mãe solo, como a dona Rosa, porque o pai da Rebeca é vivo, mas não é presente na vida dela. Aguentou tudo o que aguentou, todas as lesões e está aí hoje. A segunda melhor atleta do mundo hoje é uma brasileira. "

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