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Juiz rejeito pedido de W.Bigode e diz que pedras da Xland não valem R$2 bi

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Bigode se envolveu em golpe financeiro contra ex-companheiros de Palmeiras  |   Bnews - Divulgação Palmeiras | Divulgação

Publicado em 29/04/2023, às 18h54   Osvaldo Barreto


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O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, rejeitou a solicitação da defesa de Willian Bigode para desbloquear as contas do jogador, segundo informações da Espn. Segundo os advogados de defesa de Bigode, a empresa Xland, acusada de aplicar o golpe de criptomoedas em Gustavo Scarpa e no lateral-direito Mayke, ex-companheiros de Palmeiras, teria garantias suficientes para restituir o dinheiro perdido pelos jogadores no esquema.

Atualmente no Athletico-PR, Willian teve seus bens bloqueados em 12 de abril pela Justiça, além disso as contas bancárias do jogador tiveram quase R$ 2 milhões arrestados.

Esta garantia seria um malote de 20,8 kg de pedras preciosas que estão armazenadas em um cofre em São Paulo. Segundo uma avaliação feita por um gemólogo a pedido da Xland, elas estão avaliadas em US$ 500 milhões (quase R$ 2,5 bilhões, na cotação atual), apesar da empresa de criptomoedas apenas ter pago R$ 6 mil.

O juiz do caso afirmou que "não é concebível" que as pedras, que são alexandritas compradas em Minas Gerais, tenham esse valor e questionou a avaliação. " Indefiro o pedido de desbloqueio formulado. A argumentação da existência de garantia milionária impressiona, mas a análise detida sobre ela revela dúvidas igualmente impressionantes sobre sua realidade", escreveu na decisão.

Classificação Indicativa: Livre

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