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Quadrilhas se especializam em roubo de pets e revenda no mercado informal

Mike Burke em Unsplash
Bnews - Divulgação Mike Burke em Unsplash

Publicado em 14/07/2021, às 12h17   Redação BNews


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Roubos de pets em Teresina, capital do Piauí, despertou a atenção das autoridades policiais locais para uma nova modalidade de crime. Somente nas últimas duas semanas, foram registrados pelo menos três casos de pets roubados de dentro das residências de seus tutores na capital. Esses animais de estimação seriam revendidos no mercado informal.

Segundo o Portal o Dia, o primeiro caso ocorreu no dia 22 de junho, quando assaltantes fizeram uma família refém em arrastão na Zona Norte e foram embora levando, além de objetos de valor, um cão da raça buldogue francês.

Os casos mais recentes aconteceram no último dia 09 de julho, dois cachorros da raça shih-tzu foram roubados de dentro de um carro durante assalto na porta de uma clínica veterinária na Zona Sul da capital. No mesmo dia, uma cadela de raça não definida foi roubada de dentro de casa em um assalto a uma residência no bairro Jóquei Clube, Zona Leste de Teresina.

Ainda de acordo com a reportagem, os três casos foram formalmente registrados pelos tutores dos animais junto aos Distritos Policiais de seus respectivos bairros e esse é o procedimento que deve ser adotado em situações como esta. 

Segundo o delegado Emir Maria, titular da Delegacia do Meio Ambiente e Defesa dos Animais, estes criminosos, na maioria das vezes, roubam os pets para revender no mercado informal devido ao alto valor de mercado que eles possuem.

“Um pet pode chegar a até R$ 10 mil e tem deles que o valor inicial é no mínimo R$ 3 mil. As pessoas que praticam crimes de furto e roubo percebem que roubar um pet é uma coisa fácil e eles são comercializados de forma muito tranquila”, disse.

O delegado ainda acrescentou: “Não temos em Teresina uma fiscalização, seja da Prefeitura ou do Estado, nas empresas que trabalham com pets, que negociam ração e negociam animais. Na maioria das vezes, você compra um pet sem dificuldade, sem nota fiscal, não tem recibo. São cachorros e gatos adquiridos de forma informal, o que facilita sua obtenção de maneira ilegal”.

Ele diz que esta modalidade de crime é muito comum em grandes cidades na região Sudeste do país, sobretudo em São Paulo, onde a população de cães e gatos de estimação que são de raça é maior que a de cidades como Teresina. O delegado pede que as pessoas tomem os cuidados necessários, como evitar deixar seus bichos de estimação soltos na calçada de casa ou no meio da rua e ficarem mais atentos a quem se aproxima de seus pets. 

Classificação Indicativa: Livre

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