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Cão ansioso? Saiba como identificar e tratar a ansiedade canina

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Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 19/11/2021, às 05h55   Oreo, o Cãolunista



Oi, meus fãs! Voltei! E hoje o tema é (de novo) saúde animal. Dessa vez, vou falar sobre os sintomas e tratamentos da ansiedade canina. Foi um tema escolhido a dedo (quer dizer, a pata), porque eu, esse Cãolunista maravilhoso, sofro desse mal. Ainda não fui diagnosticado por nenhum especialista, mas muitos veterinários já falaram sobre a possibilidade de eu ser ansioso (no sentido da doença mesmo).

Vou dar alguns exemplos a vocês!! Quando eu era menor, qualquer porta de carro que abrisse perto de mim, eu já começava a tremer. Tinha pânico! Hoje isso deu uma amenizada, mas eu continuo odiando passear de carro. Outra coisa: sempre que eu sou fotografado, as pessoas comentam que estou com “cara de assustado”. E mais: lambo minhas patas, meu rabo e fico também andando sem rumo pela casa, à procura de atenção (entenderam, humanos??).

Então, assim como acontece com vocês, tutores, os cães também podem sofrer de ansiedade e os sintomas se parecem bastante. Eu conversei com o veterinário Luiz Augusto Peixoto e, de acordo com ele, o sinal mais comum para identificar a ansiedade canina é o excesso de latido, principalmente quando o animal fica sozinho, o que é chamado de síndrome do abandono (quando os humanos saem, eu durmo!!).

Outro sintoma da ansiedade do pet é quando ele começa a se lamber com muita frequência, sendo a mais comum a lambedura na região das patas (eu enfio minha pata na boca, às vezes). A ansiedade também pode ser observada se o cachorro deixar de comer quando não está perto do tutor. Quando eu fiquei internado, as doutoras disseram que eu nem queria beber água, mas, quando a minha mãe foi me buscar, ainda na clínica, eu me hidratei muito.

Consequências

A ansiedade canina traz diversas consequências à saúde do animal, podendo, inclusive, humanos, desencadear uma depressão (Oreo é meio depressivoooo). De acordo com o médico veterinário Luiz Augusto Peixoto, também é possível que o animal ansioso tenha baixa imunidade, uma vez que muitos deixam de se alimentar adequadamente.

Há, ainda, alterações no organismo do cachorro e essa inquietação pode elevar os níveis de cortisol, que mexe com todas as funções do organismo, levando a doenças nos rins, como a insuficiência renal crônica e até a problemas no trato digestivo, como gastrite e vômitos.

Prevenção e tratamento

De acordo com o veterinário, quase a totalidade das causas que levam à ansiedade está ligada à forma como o animal é criado (entenderam, humanos??). “Os tutores que deixam os pets dormirem na cama deles ou almoçarem no mesmo horário, apesar de terem uma relação bonita com o animal, não permitem que eles criem independência. Por isso, uma ausência do tutor pode ser tão dolorida a ponto de causar sintomas de ansiedade”, explicou.

Algumas vezes, a ansiedade também é derivada de certos medos que o animal adquire - e que, muitas vezes, é difícil para os tutores perceberem antes de eles se manifestarem. Mas, uma vez descoberto o problema, o tratamento pode ser tanto medicamentoso quanto por meio de atividades físicas apropriadas para os cães. (Eu estou louco para frequentar creche que tenha agility, viu humanos??).

Por hoje é só, pessoal! Eu volto na semana que vem com uma coluna explicativa sobre o Agility!! Não percam!! Beijos e tchau!! Fui!

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