Além da música, Rita Lee era pinoneira na defesa dos animais

Rita Lee, que morreu na manhã desta terça-feira (9), aos 75 anos, ficou conhecida em todo Brasil por seu destaque como cantora e compositora, além de figurar inúmeras vezes como atriz, apresentadora e escritora. Mas um grande trabalho na defesa dos animais era realizado pela a artista, que fazia diversas postagens em suas redes sociais sobre o tema. 

Em seu Instagram, além de compartilhar momentos ao lado de seus animais, como o cãozinho Nino e o gatinho Saci, a rainha do rock brasileiro também compartilhava fotos de animais para adoção. Rita Lee foi uma das primeiras artistas brasileiras a se posicionar sobre a causa animal e, em 2019, recebeu uma homenagem por esse pioneirismo em um evento na capital paulista. 

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 “Eu quase nunca saio da minha toca. A causa animal é parte de mim desde sempre. E me envolvo como posso para dar voz aos bichos”, revelou à época. 

Rita Lee fazia questão de pontuar que os bichos não são objetos pessoais dos humanos, o que fez ficar do lado contrário as festas de rodeios espalhadas pelo país. 

“Está mais que na hora de falar sobre os maus-tratos contra animais, não estamos mais na Idade Média para ainda existir rodeio, vaquejada, circo, comércio de animais exóticos, rinhas de galo e de cachorro e tantos eventos que humilham publicamente os bichos. Finalmente estamos encontrando espaço maior na mídia para falar sobre o assunto: bichos não são objetos pessoais dos humanos, eles têm sentimentos, como nós. Estamos dando voz a quem não pode se defender”, declarou em entrevista à Revista Quem

Bem-humorada, Rita Lee uma vez revelou um 'problema' de convivío com vizinhos. "No mato não tenho problema algum com vizinhos, mas no apartamento em São Paulo eu vivo brigando com as peruas fúteis que fazem cara feia para meus filhos, quero que elas se f….!!!! Não vou deixar de levar um ou dois bichinhos comigo quando vou para lá!".