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Animais resgatados na tragédia do RS encontram abrigo em outros estados

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Alguns animais foram acolhidos em cidades como Brasilia, São Paulo e Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/pixabay
Andreza Oliveira

por Andreza Oliveira

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Publicado em 26/05/2024, às 10h57



Além de ter provocado traumas nas 2,3 milhões de pessoas que foram diretamente afetadas, as enchentes no Rio Grande do Sul também deixaram traumas nos mais de 12 mil animais resgatados. Enquanto alguns esperam pelo reencontro de seus tutores em abrigos espalhados pelo estado, outros são acolhidos em lares a quilômetros de distância, em cidades como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. 

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O desejo de ultrapassar a ajuda material foi o que incentivou a anestesista Alyne Neves Cintra, de 38 anos, a receber a cadela Matilda , de apenas 1 mês. Ela, que junto com o marido já havia feito doações para instituições e amigos que moram em Porto Alegre, revelou que se comoveu com os registros de resgate dos animais.


“Queria primeiro ajudar ONGs de animais, e cheguei na Ana Flávia Vasconcelos, que estava atuando nos resgates. Foi através dela que soube da opção de dar um lar para esses bichinhos que estavam nos abrigos e que decidi adotar”, explicou a médica, que fez um cadastro formalizando o desejo antes da cadelinha ser levada de avião. 


O animal, que ganhou o nome de Matilda, não tinha tutores e estava na rua com a mãe e outros filhotes, quando foi resgatada por um idoso.  Ele, mesmo com a casa alagada, abrigou os animais até o resgate chegar.


Cristina de Moura Carvalho, corretora de imóveis, de 66 anos, não tinha vontade de ter pets em casa até ver a foto de um dos gatos resgatados em São Leopoldo, enviada por uma amiga que atuava como voluntária em um dos abrigos do município. 


“Na hora em que olhei a imagem, senti que seria meu, não sei explicar. Ele chegou tem uma semana e já deu para perceber que é muito carinhoso, me acompanha o dia todo pela casa, dorme comigo. Estava assustado e bem sujo quando o recebi”, contou ela, que batizou o novo companheiro de Fred. “ Depois de toda a tristeza causada pelas chuvas, olhar para ele agora me traz esperança de recomeço.”, continuou. 


Entre os aviões que saíram de Porto Alegre transportando os animais, estava o de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que levou cem gatos e cachorros para Sorocaba, em São Paulo. 

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