Aprenda se comunicar com seu animal de estimação: confira as chaves que você deve saber para entender seu pet

Será que a gente consegue se comunicar com os pets? Conseguimos entender os sentimentos deles ou o que querem dizer com gestos? No livro ‘Se você pudesse falar’ da comunicadora de animais, Patrícia Perreau de Pinninck, os tutores vão encontrar dicas de como entender e se comunicar com os animais de estimação.

De acordo com o site Informativos Telecinco, a convivência com animais é muito benéfica para a saúde mental dos homens e o objetivo de desmistificar a linguagem com os pets é tonar a convivência mais agradável. Para a autora, é preciso estar atento aos gestuais dos animais e aprender a respeitá-los. “Por exemplo, se um cachorro vira o rosto sutilmente para você quando você tenta tocá-lo, ou se ele lambe o nariz, ou se ele pisca sutilmente os olhos, ele está indicando que se sente desconfortável e está lhe pedindo de forma respeitosa que pare com aquele contato físico ou carícias”, explicou.

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No livro a especialista em comunicação com animais, esclarece que eles são seres que possuem sentimentos. Com isso, em alguns momentos podem estar tristes e podem expressar através da apatia, desânimo, falta de apetite, letargia ou quaisquer outros comportamentos incomuns. “Às vezes, apenas olhar nos olhos de um animal é suficiente para se conectar com suas emoções e sentir se está triste”, relatou ao ressaltar a importância do acolhimento familiar dos tutores nessas situações para ajudar na retomada do equilíbrio emocional do bichinho.

As causas que desencadeiam a tristeza nos animais podem ser muitas: dor social, abuso físico e/ou emocional, isolamento, falta de estímulo e enriquecimento ambiental, dor, medo e trauma. Eles também absorvem as emoções do ambiente em que vivem ou dos seus tutores. “Eles têm uma sensibilidade especial”.

Se prestarmos atenção, perceberemos que nossos pets falam o tempo todo seja através da comunicação corporal, vocal, químico-olfativa e telepática. A palavra "telepatia" significa "sentir o outro à distância" e assim entender o que é importante para o bem-estar do outro.

Patrícia ressalta que não devemos confundir alegria com nervosismo ou excitação. Os animais são muito espontâneos em demonstrar alegria e prazer. Por isso, é da responsabilidade dos tutores como parentes do animal, entender suas necessidades, sua comunicação e que seja sempre respeitado por todos os membros da família para que haja uma bela convivência.

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