Cafeteria cria espaço para adotar gatos e fatura R$ 2,5 milhões; entenda

Giovanna Molinaro, durante uma viagem ao Japão em 2019, conheceu o "cat café", conceito usado para um local que une cafeteria e espaço para interação de gatos. Apaixonada por esses animais, em 2020 ela abriu o Gato Café, no bairro de Botafogo, e em 2021 na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.   

A própria empresária adotou duas gatinhas que estavam em seus estabelecimentos, chamadas Malala e Mia. Além delas, Giovanna é tutora de King e de Calvin, falecido em março, também adotados. 

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As duas unidades abertas atualmente, faturaram R$2,5 milhões em 2023 e atingiram a marca de 520 felinos adotados. A meta é abrir mais quatro novas lojas na cidade carioca e dobrar o faturamento para R$5 milhões, com o formato de franquias. Todos os felinos que estão no Gato Café, estão para adoção, em cada loja, tem entre 10 a 15 animais. 

Antes de abrir a cafeteria, Giovanna, que é arquiteta, trabalhava como analista de cenários na TV Globo. Em uma entrevista para o portal Uol, a proprietária contou que nos estabelecimentos do Japão, havia apenas gatos de raça.

"Isso não fazia muito sentido para mim. Mesmo assim, o conceito me encantou, mas adaptei o nosso negócio aqui para ajudar os gatos resgatados das ruas a encontrar uma família. Afinal, era impossível ver um gatinho na rua e saber que tínhamos a solução para ajudá-lo", explicou em entrevista ao Uol.

O investimento inicial da empresa foi de 200 mil e as duas lojas foram projetadas por Giovanna. A arquiteta é responsável pela administração da empresa, enquanto sua mãe, Branca, que é sócia de sua filha, é veterinária e cuida dos gatos das lojas.