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Cemitério de animais desativado no parque Ibirapuera já recebeu mais de 100 túmulos; saiba detalhes

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Além de cemitério, o local abrigava um hospital veterinário e pertencia a União Internacional Protetora dos Animais  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 23/10/2023, às 15h24   Cadastrado/ Gabriel Bacelar


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O parque do Ibirapuera, em São Paulo, já recebeu um cemitério para animais que contava com mais de 100 túmulos. No local, duas lápides ainda podem ser avistadas pelos visitantes que passam por lá.

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As informações são do G1.

As lápides são de dois cães, Fiel (Pastor Alemão) e Pinguim. De acordo com a associação civil UIPA (União Internacional Protetora dos Animais) á quem pertencia a área de funcionamento do cemitério. Foi divulgado que o abrigo foi criado nos anos 20 e teve funcionamento até o ano de 1974, quando foi desativado.

Segundo Vanice Teixeira Orlandi, presidente da Uipa; na localidade, um abrigo e um hospital veterinário também tinham funcionamento sendo realizados durante esse período, também com administração da UIPA.

"Segundo os registros, a UIPA foi para um terreno com entrada na antiga rua França Pinto, onde hoje é o parque, na década de 20. Era uma área de mais de 13 mil metros quadrados e tínhamos vários funcionários. Eram oferecidos vários serviços para a população de forma gratuita em defesa dos animais. O cemitério tinha centenas de túmulos de animais e o hospital veterinário prestava serviço a muitos moradores", disse.


"A pequena pirâmide, por exemplo, é a lápide do túmulo do cão Pinguim. Nela, estão as datas de nascimento e de morte do animal de estimação, além de uma frase para homenageá-lo e os nomes dos donos: "Ao nosso fiel amigo Pinguim. Nascimento: 5-3-1937. Morte 5-6-1946. Eternas saudades. Dos seus donos Nina e Nice".

Já a cruz pertence ao túmulo do cão Fiel, um Pastor Alemão que também foi enterrado pelos donos no antigo cemitério.

As lápides foram encontradas pelo g1 próximo ao portão 5 do parque. E alguns dos visitantes que não tinham ciência da presença do cemitério, passaram a receber informações apenas neste ano (2023), depois que a administração do parque passou a utilizar uma placa explicando sobre o local.

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