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Cidade do interior colocará microchips em pets para evitar maus-tratos e abandono

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Os tutores terão dois anos para cadastrar e implementar o sistema eletrônico em seus pets  |   Bnews - Divulgação Imagem de StockSnap por Pixabay

Publicado em 19/04/2023, às 20h03   Mariana De Siervi


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Jundiaí, cidade do interior de São Paulo, tomou uma atitude inusitada para evitar maus-tratos e abandono de pets. Agora, os tutores de cachorros e gatos da cidade serão obrigados a fazerem registros, identificação e microchipagem nos bichinhos. Com autoria do prefeito Luiz Fernando Machado, o Projeto de Lei 13.828 foi aprovado no início de abril.

Os tutores terão dois anos para cadastrar e implementar o sistema eletrônico em seus animais de estimação e a lei não causará novas despesas para a prefeitura de Jundiaí.  Luiz Fernando defende que "a possibilidade de identificar um animal e seu responsável e puni-lo, se for o caso, acarreta uma consequente redução dos casos de abandono e de maus-tratos, além da redução do número de animais errantes e de crias que incrementam a população animal”.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), ano passado o número de bichos de estimação (entre cães e gatos) que foram abandonados por seus tutores no Brasil é cerca de 30 milhões e, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB), Organizações Não Governamentais (ONGs), que  defendem os animais, contabilizam atualmente 185 mil pets resgatados, vítimas de abandono ou de maus-tratos. 

Para o prefeito, a utilização de microchips é uma estratégia de administração municipal para o controle populacional desses bichos e com um médio prazo será possível uma melhor destinação dos recursos financeiros para as políticas públicas de bem-estar animal.

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