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Especialista dá dicas de como preparar o pet para a chegada de um bebê na família

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A preparação do animal deve começar ainda no período pré-natal simulando situações que vão acontecer com a chegada do bebê  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Freepik

Publicado em 28/08/2022, às 09h03   Redação



Os preparativos relacionados à chegada de um bebê envolvem toda a família e muitas delas, cerca de 77%, possuem cachorros que precisam participar desse momento de chegada de um bebê na família para evitar reações negativas do animal.

De acordo com o site Diário Campineiro, uma pesquisa da Proteção Animal Mundial revelou que das famílias que possuem pets, 94% consideram o animal como filho. Dessa forma preparar o terreno para harmonizar o convívio com a chegada de mais um membro na família é muito importante.

Para o especialista em comportamento animal, Cléber Santos, é comum o tutor subestimar os desafios enfrentados nesse período de transição. Mas, quando o pet apresenta distúrbios de comportamento, como agressividade, agitação excessiva ou apatia, a situação chama a atenção.

“Geralmente os pets começam a ficar reprimidos por não poderem mais ter os mesmos comportamentos que tinham antes. A conversa e o contato do animal com a barriga da gestante formam um vínculo incrível, mas é preciso também um treino específico para que ele consiga conviver de forma diferente em seu ambiente e com a família neste novo momento. Ele não pode ser expectador, é preciso prepará-lo também”, explicou.

Uma boa preparação do animal deve começar ainda no período pré-natal, quando a mulher está com cerca de seis meses de gestação. Nesse momento, o ideal é fazer simulações de situações semelhantes às que podem acontecer dentro da casa com o bebê.  Dessa maneira é importante ensinar comandos para ter mais controle sobre o animal, afim de que ele consiga reagir bem às visitas, lidar com brinquedos espalhados pela casa e com a própria necessidade de silêncio e cuidados com a criança.

Outros comportamentos que podem ser treinados nesse momento são: não entrar no quarto sem permissão quando a mãe está amamentando, não subir no sofá e acabar passando por cima da criança (mesmo sem a intenção de machucar) e andar ao lado do carrinho de bebê durante os passeios.

Cléber ressaltou também a necessidade de um trabalho específico com o emocional do pet para o autocontrole. “Considerando que a mulher já está com a barriga pesada e a rotina com o pet saiu do padrão, incorporamos comandos positivos para que ele consiga entender que o contexto mudou e as regras para ele também mudaram”, disse. “Se os pais estão nervosos e inseguros, isso será transmitido diretamente ao pet, que pode reagir da mesma forma”, completou.

Após a chegada do bebê, o especialista orienta que um dos tutores tire um tempinho para gastar a energia do pet para que ele não tenha picos de ansiedade ou comportamentos inconscientes, como sair correndo sem controle ou latir muito, gerando estresse nos pais e na criança.

Já na integração do animal com o bebê, a recomendação é consultar um profissional para seguir orientações e evitar acidentes.

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