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Estudo diz que idosos com cachorro tem 40% menos chances de demência

Ilustrativa / Imagem de Mircea - All in collections por Pixabay
O estudo contou com a participação de aproximadamente 11 mil pessoas do Japão, com idades entre 65 e 84 anos  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / Imagem de Mircea - All in collections por Pixabay

Publicado em 12/01/2024, às 11h00   Cadastrado por Mariana De Siervi


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Pesquisadores do Japão afirmam que ter um cachorro em casa reduz em até 40% o risco de idosos desenvolverem demência. Essa descoberta foi publicada em outubro de 2023 na revista científica Preventive Medicine Reports. As informações são do Metrópoles.

Segundo os cientistas do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, a presença de um cachorro aumenta a probabilidade de os idosos saírem de casa, levando-os a praticar mais atividades físicas e ter mais interações sociais. Essa atividade mental melhora a capacidade do cérebro de lidar com a situação e continuar funcionando, o que tem um efeito supressivo no desenvolvimento da doença.

“Os donos de cães com hábitos de exercício e sem isolamento social tinham um risco significativamente menor de demência incapacitante”, afirmou um dos autores da pesquisa. 

O estudo contou com a participação de aproximadamente 11 mil pessoas do Japão, com idades entre 65 e 84 anos, que eram fisicamente e cognitivamente independentes no início da pesquisa. Os participantes responderam a um questionário sobre a presença de animais de estimação em casa e seus hábitos de atividades físicas. Quatro anos depois, a saúde deles foi avaliada novamente. 

A taxa de probabilidade de desenvolvimento de demência foi de 1 para pessoas sem animais de estimação, 0,98 para tutores de gatos e 0,6 para aqueles que tinham cachorros em casa.

Além disso, a quantidade de exercício físico praticado pelos participantes também teve um impacto sem risco de demência. Os tutores de cães que tinham o hábito de se exercitar e não estavam socialmente isolados tinham o menor risco de demência incapacitante.

Os pesquisadores ressaltam que apenas ter um cachorro não protege contra a doença se uma pessoa fizer pouco exercício e estiver isolada socialmente.

Classificação Indicativa: Livre

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