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Governo da Austrália declara "guerra contra gatos" e analisa medida drástica; saiba detalhes

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"Guerra contra gato" foi anunciada após estudos mostrarem que felinos são reponsáveis pela perda de bilhões de animais  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / FreePik
Natane Ramos

por Natane Ramos

Publicado em 16/09/2023, às 08h27 - Atualizado às 08h27


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O governo da Austrália declarou uma guerra contra os gatos, devido ao crescente número de felinos na região, que são considerados invasores e estão causando perdas da biodiversidade. Um esboço de plano de ação foi divulgado nesta semana e o país está analisando a possibilidade da autorização a caça, e a eutanásia dos animais.

Segundo um relatório divulgado pelas Nações Unidas, os felinos se tornaram selvagens em algumas regiões do país, sendo os principais causadores de perda da biodiversidade, com a estimativa que os gatos são responsáveis por cerca de dois bilhões de animais por ano.

A ministra do meio ambiente australiana, Tanya Plibersek, comentou sobre o estado do país na mídia local. “Este documento de consulta fará perguntas realmente importantes, como: ‘Devemos ter um toque de recolher para gatos? Os governos locais deveriam ter mais oportunidades de restringir a posse de gatos em sua área?’”, questionou.

Essa não é a primeira vez que a Austrália declara “guerra contra os gatos”, em 2015 o país já cercava felinos estado selvagem, entretanto, o novo plano inclui ações limitante para gatos domésticos, como a quantidade de gatos por casa, a obrigação dos tutores de mantê-los em casa e a criação de locais em que não exista a criação dos bichanos.


Percebendo o espanto de pessoas de outros países, a professora Sarah Legge, da Universidade Nacional Australian, explicou que os australianos aceitam as medidas com mais facilidade.


“Talvez o nosso trabalho seja mais fácil na Austrália, infelizmente, porque perdemos muitas espécies. O público apoia muito mais o manejo de gatos, incluindo os donos de gatos de estimação”, declarou.


A decisão ainda está sendo analisada, mas Legge afirma que é necessário que uma decisão seja tomada com urgência, pela segurança do país. “Temos uma escolha: ou precisamos decidir que queremos gerir e manter nossa biodiversidade única ou perdê-la, e os gatos selvagens ficarão descontrolados no país. É uma escolha que temos de fazer e acho que podemos fazer isso e ainda ser muito sensíveis aos donos de animais de estimação”, concluiu.

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