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Macacos como pets? Especialistas chamam atenção para exploração dos animais nas redes sociais

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Especialista explicou como macacos sofrem ao serem tratados como pets  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / FreePik
Natane Ramos

por Natane Ramos

Publicado em 18/09/2023, às 20h20


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É cada vez mais recorrente encontrar macacos sendo criados como animais de estimação, nas redes sociais. Entretanto, a Proteção Animal Mundial chama a atenção das pessoas para como esses animais estão sendo explorados ao serem tratados como pets.


Uma pesquisa, realizada pela Coalizão de Crueldade Animal nas Mídias Sociais (SMACC), mostrou os danos que os macacos sofrem ao serem criados como animais de estimação, através de dados coletados em pesquisas que reuniu conteúdos com os bichinhos, que somam bilhões de visualizações nas redes sociais.


Principais dados:

  • 13% do conteúdo apresenta tortura psicológica deliberada: macacos foram intencionalmente obrigados a sentir medo e angústia em resposta a sustos, provocações e negação de comida;
  • 12% mostraram macacos sendo torturados fisicamente, inclusive sendo espancados, queimados vivos, com membros amputados e muitos deles torturados até a morte;
  • 60% dos links mostraram macacos de estimação sendo abusados fisicamente;
  • Todos os macacos exibidos nas redes sociais, provavelmente, experimentaram sofrimento psicológico devido ao tratamento;
  • As três principais plataformas que apresentaram mais conteúdos de macacos como animais de estimação foram Facebook (60%), YouTube (24%) e TikTok (13%).

O Dr. Neil D’Cruze,  Head Global de Pesquisa com Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial, explica a crueldade em domesticar os macacos. “Infelizmente, macacos mantidos como animais de estimação estão sofrendo porque não é da natureza deles serem domesticados, como cães e gatos. São animais silvestres e as necessidades deles não podem ser atendidas num ambiente para humanos”, comentou.


A Proteção Animal Mundial induz os usuários de redes sociais a denunciarem conteúdos que explorem os animais, para não incentivar a produção de vídeos e publicações.

Confira:

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