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Mais de mil gatos vivem em cemitério; voluntários cuidam dos felinos

Divulgação // Aline Sebânica
Cemitério é lar de mais de mil gatos que encontraram a sobrevivência graças à ajuda de equipe solidária  |   Bnews - Divulgação Divulgação // Aline Sebânica

Publicado em 29/06/2023, às 11h55   Cadastrado por Rafael Albuquerque



Cerca de mil gatinhos fazem um cemitério de lar no bairro de Vila Monteiro, em Piracicaba, interior de São Paulo. Os felinos são cuidados por um grupo de voluntários, chamado de “Equipe Gatinhos do Cemitério” (GDC). Os membros do grupo ajudam com a alimentação, captura para castração, tratamento veterinário e disponibilizam os felinos para adoção.


“Nós ajudamos os gatinhos no cemitério há alguns anos, porém nos tornamos fixos há um ano e dois meses, indo até lá diariamente para cuidar da alimentação, captura de gatos para castração e doentes para tratamento, além de resgate de filhotes para adoção”, diz Aline Sebânica, voluntária do GDC, ao Ig.

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Aline ressalta que todos os custos com castração e tratamento dos felinos são pagos pela equipe, que conta com mais de 20 voluntários.


Segundo os voluntários, tudo começou há cerca de 20 anos, quando uma mulher conhecida como Dona Júlia começou a compartilhar de sua própria comida com gatos de rua da região. 


“Ela não tinha acesso a ração, nem dinheiro. Muitas vezes deixando de comer para poder alimentá-los”, conta Aline. “Com o passar do tempo, ela conheceu o senhor Sérgio, que passou a ajudar na alimentação [dos gatos]”, continua. 


Após a morte da idosa, a história dos gatinhos do cemitério virou notícia em um jornal local, quando surgiu a equipe Gatos do Cemitérios.


“A GDC não é considerada uma ONG, somos apenas uma equipe de voluntários e temos um abrigo com quase 100 gatos, a maioria vinda do cemitério, que não foram adotados, alguns em tratamento e filhotes para adoção”, comenta.


Aline conta que, para ajudar com os gastos, conseguiram formar parcerias com clínicas veterinárias da região.


“Atualmente temos parceria com as clínicas Toca dos Bichos e Bichos e Amigos, porém não é totalmente isenta de custos, os débitos com tratamento e castrações são pagos pela nossa equipe”, afirma Aline.

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O trabalho com os gatinhos costuma receber muitos elogios, conta Aline. Porém, ela lamenta que também existem problemas.


“Muitas vasilhas somem ou são quebradas, gatos são abandonados no local – e muitos deles doentes”, conta ela. “Já houve também algumas matanças, a mais recente em outubro de 2022, quando nove gatinhos foram mortos de forma cruel”.

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