Não quero enterrar meu pet, e agora? Conheça os métodos de ‘aquamação’ e ‘terramação’

Novos métodos de eliminação de cadáveres que estão ganhando popularidade podem ser boas opções para os donos de animais de estimação que não querem enterrar seus pets recém-falecidos. Dois deles são a ‘aquamação’ e a ‘terramação’.

Aquamação

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Esse é o processo mais “ecologicamente correto”. Também conhecido como hidrólise alcalina, a ‘aquamação’ envolve mergulhar o corpo em uma mistura de água e produtos químicos alcalinos que acelera a decomposição e produz efluentes, resíduos que sobram do processo.

O subproduto final é um tipo de água residual que contém vários sais, açúcares, aminoácidos e peptídeos, é considerado seguro para drenagem e elimina qualquer tecido do animal, deixando apenas líquidos e ossos, que podem ser posteriormente transformados em cinzas que os donos dos animais podem levar para casa.

Segundo a Resting Waters, empresa sediada em Seattle, nos Estados Unidos, esse método de sepultamento oferece "verdadeira compaixão e cuidado com seu companheiro falecido", ao mesmo tempo em que proporciona um "processo de água suave e ambientalmente responsável".

A ‘aquamação’ é legal em 28 estados dos EUA, entre eles estão: Alabama, Califórnia, Colorado, Flórida, Geórgia, Havaí e Idaho.

Terramação

O processo de ‘terramação’, ou simplesmente compostagem humana, inclui transformar o corpo do animal de estimação em adubo por meio de uma "mistura de materiais orgânicos combinados para acelerar a decomposição do corpo humano", segundo a Return Home Terramation, casa funerária especializada em compostagem humana.

De acordo com a funcionária Brienna Smith, depois que o corpo do animal termina de se decompor, o composto é enviado de volta para a família para ser usado como ela achar melhor.