Veterinário dá dicas de como cuidar da saúde do pet em tempos de chuva

Maio é o mês que o cacau cai adoidado em Salvador. A cidade registra índices altos de chuva, causando prejuízo e problemas para a população. Mas, não são só as pessoas que sofrem com o aguaceiro. Os animais de estimação também são afetados com a falta de passeios e ficam até mais vulneráveis a doenças.

Ao BNews, o médico veterinário Fernando Oliveira explicou que o tempo chuvoso pode ser bastante prejudicial, tanto pelas doenças quanto pelo psicológico dos bichinhos, e deu dicas de como melhorar a qualidade de vida deles. “Podemos proteger os bichinhos evitando passear ou andar por lugares alagados. É muito comum os bueiros transbordarem, e aí as doenças começam a aparecer”, explicou.

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O especialista detalhou que a leptospirose é a doença com mais incidência nos bichinhos neste período do ano. Além dela, o tétano e a salmonelose apresentam perigos a cachorros e gatos. “Nesse período de ventos mais frios também pode acontecer ataque de bronquite.”, completou. O veterinário também alertou para a atualização da caderneta de vacinas, principalmente da múltipla, que protege diretamente das doenças citadas acima.

Por causa da chuva, muitos donos de pet acabam deixando de fazer os eventuais passeios na rua. Fernando Oliveira explicou o que fazer nessa situação: “Tem cães que não conseguem fazer as necessidades fora de casa. Então, pra substituir, quem mora em prédio pode levar ao playground, em área que seja menos vulnerável a escoamento de esgoto, água empoçada. Procurar horário que tenha intervalo de chuva ou começar a fazer atividades e brincadeiras dentro de casa, ou até mesmo treinar as necessidades em casa”.

Quando a chuva é acompanhada de trovoadas e relâmpagos, aí que o bicho pega mesmo. O veterinário alertou que o ideal é criar um ambiente aconchegante para o pet. “É bom fechar as cortinas e ligar a televisão ou o rádio com o som mais relaxante, pois eles têm uma maior sensibilidade auditiva. Sugiro que sempre mantenha portas, portões, janelas fechadas, porque, dependendo do barulho, ele pode se agitar e sair correndo e acontecer um acidente”, finalizou.