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Vila dos gatos? Santos tem dificuldade para lidar com invasão felina em estádio

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Santos tentar lidar com invasão felina em estádio e torcedores começam a se incomodar com pets  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Sportv
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 29/08/2023, às 10h45


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A Vila Belmiro tem sido presenças garantidas há muito tempo no estádio, mas se engana quem pensa que são torcedores. Na verdade, aparentemente, quem mais frequenta o local são gatinhos, que têm dado o que falar entre a torcida e o Conselho Deliberativo do clube.

Tem quem acredite quem os gatos são sorte, já outros dizem que eles levam azar. Mas, os felinos não tem nenhuma culpa da situação difícil em que o Santos enfrenta nos campeonatos. Isso porque os animais fazem o estádio de lar muito antes da má fase do peixe.

Uma das mais antigas pets do local, Valdirene é uma gatinha de pelagem preta e olhos verdes, que foi adotada pela vizinhança e funcionários do estádio há anos e deu cria várias vezes, de acordo com a apuração da UOL. Atualmente, a pet é castrada, mas há quem afirme que ela e um gato branco ainda são um casal.

Os vizinhos se encarregam da alimentação desses animais e deixam potes de ração nos portões do estádio. Como a situação já virou tradição, não há quem possa revertê-la e funcionários do estádio respeitam isso.

Há uns anos, o Santos tinha o controle da situação, mas na pandemia as coisas mudaram. Isso porque, com o isolamento social, houve afastamento de torcida e funcionários, o que fez com que os felinos entorno do estádio se sentissem à vontade para fazer do local a Vila dos Gatos.

Hoje em dia, estima-se que tenha 20 gatos no total. Eles são ariscos e assustados, por isso costumam fugir na presença de humanos e aparecer mais durante as manhãs e finais de tarde. A direção do clube tentou capturá-los para castrá-los e doá-los, mas por eles se esconderem em muitos lugares, isso acabou não acontecendo.

Muitos torcedores têm se incomodado com a presença dos felinos, jornalistas vêm comentando sobre o assunto em coletivas, os pets têm sido pauta em reunião do Conselho, mas não virou uma reclamação formal. Até o momento, a situação não foi resolvida definitivamente.

"A gente vem fazendo o possível, acessando entidades de proteção aos animais para ver se conseguem retirar de alguma maneira. É uma situação que não agrada ninguém, mas sempre preservando a vida dos gatos, obviamente", disse o presidente do clube, Andres Rueda.

Classificação Indicativa: Livre

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