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Manno Góes diz que não faz "palco de palanque" e dispara: "é um crime o que acontece em Salvador com os compositores"

Wagner Souza // BNews
O músico relatou que tentou dialogar com o prefeito ACM Neto, mas reclama de "cinismo" nas respostas  |   Bnews - Divulgação Wagner Souza // BNews

Publicado em 16/10/2018, às 14h29   Redação BNews


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O cantor Manno Góes e os outros integrantes da linha de frente do Le Fulerê, novo projeto musical do artista, concederam a primeira entrevista dessa nova fase ao BNews. Durante o bate papo no programa Pauta Livre, na WebTV do BNews, o compositor e ex-baixista do Jammil falou sobre o novo projeto, fez duras críticas a Ricardo Chaves, a quem chamou de "bunda mole", e comentou o apoio de Levi Lima, cantor do Jammil, a Bolsonaro. Manno também falou sobre seu engajamento político nas redes sociais e afirmou que nunca fez do palco um palanque político: "Eu nunca levei ou levaria pro palco opção política. Nunca fiz palco de palanque. Todas as divergências políticas que tive e tenho passam por outras situações além da minha preferência pessoal campos progressistas".
Posteriormente, citou como exemplo sua estremecida relação com a prefeitura de Salvador: "eu tenho uma corda esticada com a prefeitura de Salvador por conta do meu trabalho como diretor da UBC e de reconhecer que a prefeitura não é justa com os compositores. É um crime o que acontece em Salvador com os compositores". O músico relatou que tentou dialogar com o prefeito ACM Neto: "tentamos o diálogo durante quatro anos. Quando a gente percebeu que não tinha retorno e havia muito cinismo nas respostas, partimos pra cima mesmo".
Questionado sobre as interferências em sua carreira por conta de sua opinião política, Manno confirmou: "sim, claro. Tudo tem um preço. Quando você se manifesta publicamente de que a prefeitura não paga direito autoral, você vai ter ali uma retaliação".

Classificação Indicativa: Livre

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