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Dilma diz que vai estar mais próxima de Kátia Abreu nos próximos quatro anos

Publicado em 16/12/2014, às 13h51   Agência Brasil


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A presidenta Dilma Rousseff participou na noite desta terça-feira (15) da posse de Kátia Abreu para mais um mandato na presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Em seu discurso, Dilma disse que ela e Kátia Abreu estarão “mais próximas do que nunca” nos próximos quatro anos. A senadora ouviu ainda da presidenta da República que o diálogo do governo brasileiro com o setor agropecuário, do qual tem “orgulho”, está apenas começando.
“Eu queria primeiro saldar a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, e que honra e orgulha as mulheres do nosso país pela sua capacidade de trabalho, pelas suas convicções firmes e pelo fato de ser uma lutadora incansável de um segmento que é muito importante para o nosso país, que é a agricultura e a pecuária brasileira”, iniciou Dilma o discurso.
As realizações do governo no primeiro mandato e o compromisso de que o apoio ao produtor rural se manterá nos próximos anos também foram destaques no discurso de Dilma Rousseff. Ela disse que o Plano Agrícola deste ano é o maior e mais completo até o momento, e que participa pessoalmente das decisões do plano em que são definidos os recursos para o agronegócio e para a agricultura familiar. De acordo com a presidenta, todas as sugestões da CNA são ouvidas e muitas delas acatadas.
Dilma disse ainda que o seu governo tem zelado pela “pujança do agronegócio”, e esse apoio é um compromisso com o país. Os recursos de financiamento com “juros adequados” são “tão generosos quanto nossa capacidade permite”, continuou. No que chamou de prioridades para o setor no segundo mandato, a presidenta prometeu dar condições e recursos para continuar expandindo a produção.
Citando industriais e trabalhadores rurais, Dilma desejou ter a CNA a seu lado, respeitando a sua autonomia e independência. “As reivindicações do agronegócio serão sempre uma baliza para a construção das políticas de apoio ao setor”, destacou.
Sobre os conflitos que envolvem o agronegócio e os movimentos sociais e os representantes de indígenas e quilombolas, Dilma disse que essas dificuldades não impediram o país de avançar. “Conseguimos com a isenção e o respeito aos interesses legítimos e em jogo, ainda que algumas vezes em posições diferentes, para não dizer antagônicas, atuar por Brasil com menos violência no campo. Se nem tudo pode ser resolvido, e é certo que nem tudo foi resolvido, e certas divergências são difíceis de superar, também é verdade que alcançamos muito mais que este país conheceu antes de nós, um período prolongado de paz no campo: recorde de produção, de geração de renda e emprego, aumento da produtividade e muita inclusão social”, declarou.
Ao final de sua fala, em um recado conjunto ao setor agropecuário, à diretoria da entidade e à própria Kátia Abreu, a presidenta desejou sucesso à CNA. “Desejo grandes conquistas para agronegócio e para o produtor rural brasileiro. Tenho certeza de que vamos caminhar juntos e de que estaremos muito próximas nesses próximos quatro anos, mais próximas do que nunca”, declarou.

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