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Ex-advogada da JBS diz que não trocou informações privilegiadas com procurador

Folhapress
A revelação da conversa e do encontro acabou tornando a situação de Madruga insustentável  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 23/09/2017, às 14h13   Redação BNews


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A advogada Fernanda Tórtima, que atuou na delação da JBS e foi o pivô da demissão, na sexta-feira (22), do procurador Sidney Pessoa Madruga da Procuradoria-Geral da República (PGR), explicava a amigos ontem como se encontrou com ele num restaurante de Brasília, de acordo com a colunista Mônica Bergamo. A conversa foi flagrada pelo jornal Folha.

Segundo a publicação, abalada e chorando em alguns momentos, ela disse que o conhece há dois anos e que, desde que foi citada nos grampos de Joesley Batista e Ricardo Saud, se desligou da JBS e passou a fazer um trabalho "de formiguinha": procurar pessoas que a conhecem profissionalmente para explicar seu papel na delação e sua posterior renúncia à causa.

Ainda de acordo com o jornal, Tórtima dizia ontem que os dois se limitaram a conversar sobre assuntos palpitantes "que estão nos jornais", sem troca de informações privilegiadas. Na versão aos amigos, ela diz que, quando Madruga falou que Eduardo Pelella, ex-chefe de gabinete de Rodrigo Janot, poderia ser investigado, fazia referência à CPI da JBS, e não à PGR.

A publicação detalha também que a revelação da conversa e do encontro acabou tornando a situação de Madruga insustentável. De acordo com a PGR, ele pediu exoneração do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral "com a finalidade de evitar ilações impróprias e indevidas.

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