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Lollapalooza é acusado de burlar lei da meia entrada

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A T4F Entretenimento, responsável pelo festival, justifica que a última edição do Lollapalooza Brasil teve dois dias e a próxima, em 2018, terá três  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 09/10/2017, às 06h29   Redação BNews



A UNE e outras entidades estudantis entraram com uma ação contra o Lollapalooza argumentando que os organizadores do evento estão burlando a lei da meia entrada, segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha. Eles teriam aumentado o preço de todos os ingressos em cerca de 63% em relação ao ano passado. Assim, a metade do valor se aproximaria, de fato, do custo cheio da entrada de 2017.

A publicação revela que, ao mesmo tempo, criaram uma opção para que o preço da inteira não ficasse tão salgado: a "entrada social", que sai exatamente pela metade do valor para quem doar R$ 30,00 ao Criança Esperança, da TV Globo.

Segundo a coluna, assim, os preços da inteira, substituída pela "entrada social", e da meia ficaram praticamente iguais. "O valor da meia entrada virou uma ficção", diz o advogado Fábio Cesnik, que representa as entidades. No terceiro lote, a inteira sai por R$ 1.750,00, a "entrada social", por R$ 880,00, e a meia, por R$ 850,00.

Ao jornal, a T4F Entretenimento, responsável pelo festival, afirma que a última edição do Lollapalooza Brasil teve dois dias e a próxima, em 2018, terá três. "Sendo assim, a meia-entrada para o Lolla Pass, válido para três dias de festival em 2018, não é o dobro do valor de 2017".

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