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MPF obriga Huck a pagar indenização e retirar cerca de casa em Angra

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Segundo o MPF/RJ, autor da ação, Huck usou "um pretexto para legitimar a apropriação de bem de uso comum do povo"  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 18/10/2017, às 11h31   Folhapress


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Seis anos após o apresentador Luciano Huck ser condenado por cercar com boias sua casa na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis (RJ), o MPF/RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro) solicitou a execução da sentença, já que todas as opções de recursos foram esgotadas. 

Além de retirar as boias, Huck terá que pagar uma indenização no valor de R$ 40 mil por danos morais coletivos em decorrência da degradação ao ambiente. 

Condenado em 2011, a defesa do apresentador afirmou que o cerco se destinava à maricultura. Mas, segundo o MPF/RJ, autor da ação, Huck usou "um pretexto para legitimar a apropriação de bem de uso comum do povo".

Após uma série de recursos negados, a sentença transitou em julgado em 1º de agosto de 2017, data a partir da qual não cabe mais recurso. Por isso, o MPF pede a intimação de Huck para comprovar o cumprimento da determinação judicial.

No requerimento de execução, o MPF pede, além da comprovação da retirada da estrutura de boias e da aplicação da indenização de R$ 40 mil, que também seja calculado o valor da multa referente ao descumprimento da decisão liminar concedida pela Justiça Federal em 2010.

Em nota, o apresentador disse que: "em agosto de 2017 foi comprovado, em juízo, o depósito da quantia atinente à condenação em danos morais". As boias "relacionadas à maricultura", segundo o texto, foram retiradas em outubro de 2010.

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