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Grupo do Itamaraty faz vaquinha em prol de mulher agredida por diplomata

Folhapress
Suspeito de agressão afirma que ainda não teve a oportunidade de se manifestar no processo, que corre em segredo de Justiça  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 11/01/2018, às 06h47   Redação BNews



Um coletivo informal formado por mais de 90 membros, o Grupo de Mulheres Diplomatas Brasileiras arrecadou 90% dos R$ 60 mil pedidos em uma vaquinha para pagar o tratamento dentário de uma mulher que acusa o diplomata Renato Ávila Viana, seu ex-namorado, de tê-la agredido. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

Segundo a publicação, o prazo para doações termina no dia 17 de janeiro. Além de buscar o apoio financeiro, o coletivo enviou à mulher que acusa o diplomata contatos de dentistas sensibilizados com o caso, de assessorias jurídicas e de psicoterapeutas. Ela, que se mantém no anonimato, diz ter perdido um dente da frente.

Ainda de acordo com a coluna, o diplomata afirma que ainda não teve a oportunidade de se manifestar no processo, que corre em segredo de Justiça. "A vaquinha é uma forma de ela se locupletar da boa-fé pública", diz Viana. Ele afirma que, se ficar comprovada a agressão, vai arcar com os custos de dentista. "Elas [grupo de mulheres diplomatas] serão vítimas de manipulação da outra parte."

Para o jornal, o Itamaraty, via assessoria de imprensa, diz não tolerar qualquer tipo de violência.

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