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TST determina que 80% do efetivo trabalhe unidades dos Correios; na Bahia, greve foi encerrada

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Segundo a empresa pública, até às 18h desta terça-feira (13), 24 dos 32 sindicatos dos Correios que haviam aderido à paralisação decidiram encerrar o movimento  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 14/03/2018, às 11h42   Redação BNews



Na tarde desta terça-feira (13), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) destacou a falta de razoabilidade na paralisação de empregados dos Correios, iniciada nesta segunda-feira (12). O tribunal determinou a manutenção de efetivo mínimo de 80% dos trabalhadores em cada unidade, enquanto perdurar o movimento.

Em seu despacho, a ministro Dora Maria da Costa pondera que não houve moderação na deflagração da greve "na medida em que a principal reivindicação da categoria – a concessão da assistência médica e odontológica - constituía o objeto do dissídio coletivo que seria julgado na data da deflagração do movimento, como o foi". Ainda segundo a magistrada, "emerge o fato de os serviços prestados pela requerente serem considerados essenciais".

Segundo nota divulgada pelos Correios, até às 18h desta terça-feira (13), 24 dos 32 sindicatos dos Correios que haviam aderido à paralisação decidiram encerrar o movimento. Quatro sindicatos não haviam aderido à paralisação. Hoje 96,5 mil empregados (o equivalente a 91% do efetivo total dos Correios) trabalharam normalmente. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença.

Em assembleias realizadas ontem, trabalhadores diversos estados, entre eles a Bahia, aprovaram o fim da greve deflagrada na segunda-feira (12) e o retorno aos trabalhos a partir desta quarta-feira (14). Segundo a federação da categoria, apenas dois estados ainda terão assembleias nos próximos dias para avaliar a continuidade da paralisação: Rio de Janeiro e São Paulo.

Ainda de acordo com a empresa pública, no último fim de semana (10 e 11), os Correios já haviam colocado em prática seu Plano de Continuidade de Negócios, de forma preventiva, para minimizar possíveis impactos à população. O plano continua vigente até o fim do movimento em todo o país.

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