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Sírio-Libanês é condenado a pagar R$ 577 mil à médica acusada de vazar exames de Marisa Letícia

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A magistrada afirmou ter sido culpa do hospital a demissão a médica sem investigação mais apurada   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 12/04/2018, às 14h28   Redação BNews



A 16ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o hospital Sírio-Libanêsa a pagar R$ 577 mil de indenização por danos morais à médica Gabriela Munhoz, demitida por supostamente ter vazado exames da ex-primeira dama Marisa Letícia pelo WhatsApp. 

Segundo o Estadão, o site jurídico "Migalhas" teve acesso à decisão judicial - em segredo de justiça e a juíza Isabel Cristina Gomes concluiu que as informações passadas pela médica não eram do hospital e, por isso, dependia de acesso ao prontuário ou a outros exames realizados por Marisa. Ainda de acordo com a sentença, a imagem do laudo realizado em outro hospital já circulava em várias redes.

A magistrada afirmou ter sido culpa do hospital a demissão a médica sem investigação mais apurada, já que o plantão da médica tinha acabado antes da admissão de Marisa no hospital. Além disso, quando as mensagens foram publicadas, a internação já era pública.

O hospital Sírio-Libanês foi condenado a pagar indenização e verbas rescisórias apuradas em liquidação da sentença. Em nota, a assessoria de imprensa do hospital afirmou que "se manifestará na Justiça do trabalho, onde o processo está em tramitação". O hospital ainda pode recorrer da decisão.

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