Brasil

Luzia, fóssil humano mais antigo das Américas, faz parte de acervo do Museu Nacional

Marcello Dias/Futura Press/Folhapress
O fóssil tinha mais de 11 mil anos  |   Bnews - Divulgação Marcello Dias/Futura Press/Folhapress

Publicado em 03/09/2018, às 06h19   Folhapress


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O crânio de Luzia, conhecida como a mulher mais antiga das Américas, pode ter sido uma das vítimas do incêndio no Museu Nacional/UFRJ, na noite deste domingo (2).

Descoberta nos anos 1970, calculava-se que o fóssil tinha mais de 11 mil anos. Trata-se de um dos fósseis encontrados na Lapa Vermelha, região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.

Uma reconstrução do provável rosto da garota foi feita em 1999 pelo antropólogo britânico Richard Neave.

Na mesma região da descoberta de Luzia, foram descobertos 50 sepultamentos com práticas funerárias complexas.

Mais antigo do país, o Museu Nacional é subordinado à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e vem passando por dificuldades geradas pelo corte no orçamento para a sua manutenção. Desde 2014, a instituição não vinha recebendo a verba de R$ 520 mil anuais que bancam sua manutenção e apresentava sinais visíveis de má conservação, como pareces descascadas e fios elétricos expostos.

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