Criança transgênero, em abrigo, é adotada por casal trans

Uma criança de sete anos chamava a atenção pelo comportamento,  no abrigo Casa Vó Benedita para crianças e adolescentes, em Santos, no Rio de Janeiro. A criança utilizava as fraldas de pano na cabeça para simular cabelos longos e preferia os brinquedos considerados femininos. 

A presidente da Casa Vó Benedita, Elizabeth Rovai de França, 67 anos,  buscou acompanhamento psicológico, para compreender, o comportamento da criança, e foi orientada que era visíveis sinais de uma identidade de gênero. O menino se identificava, na verdade, como uma menina transgênero.

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Segundo o G1 Santos, a partir da confirmação, a instituição começou um processo de adaptação, a criança teria a liberdade de escolher a roupa que quisesse vestir, e como seria chamada. Também três psicólogos passaram a acompanhar de perto a adaptação, tanto da criança quanto dos funcionários do abrigo. 

Ariel ficou cerca de três anos no abrigo, mas o processo de transição e adaptação da equipe começou em janeiro deste ano, e continuou até ela ser adotada, em abril. Foi quando encontraram um casal transgênero do interior, que já tinha adotado duas crianças, uma delas também trans.

Ela se mudou com os pais adotivos e se tornou o primeiro registro de criança transgênero no abrigo santista.