Brasil
Publicado em 06/10/2019, às 11h44 Redação Bnews
Uma mulher, de 48 anos, mãe de um adolescente de 17, contou que precisou dopar o próprio filho e amarrar as mãos dele com gaze, após o jovem tentar se jogar da janela da escola onde ele estuda, no município de Nova Mutum, no Mato Grosso, em agosto desse ano.
Em entrevista ao site Uol, publicada neste domingo (06), a professora Carla Lemos Coelho Silva contou que o adolescente tem crises psiquiátricas e ela não consegue vaga em um hospital público especializado.
O jovem foi diagnosticado com transtorno afetivo bipolar, depressão grave e sintomas psicóticos.
A professora contou também que gasta cerca de R$ 600 por mês para comprar quatro medicamentos para o filho, mas os remédios não estão surtindo efeito. Sem dinheiro para custear um tratamento particular, a mãe do adolescente recorreu ao Ministério Público Estadual.
Questionada sobre a possibilidade de ser indicada criminalmente por amarrar o filho, a professora fez um desabafo: "A Promotoria me disse que fazer a contenção do meu filho poderia dar problema, então, que dê problema e tenha a repercussão necessária para conseguir ajuda. O poder público precisa rever suas políticas destinadas à saúde mental no Brasil", criticou.
A Defensoria Pública conseguiu uma liminar na Justiça que obriga o Estado a pagar a internação do adolescente em qualquer clínica do Brasil, mesmo que particular.
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